A insuficiência de fiscais florestais e de transporte no Instituto do Desenvolvimento Florestal (IDF) na província do Cunene está a dificultar a fiscalização das áreas onde se registam o abate indiscriminado de árvores e a deterioração do meio ambiente, disse sábado o chefe do sector Abel Alcino Zamba.
Em declaração à Angop o responsável afirmou que a exiguidade de técnicos contribui negativamente para a violação de florestas com actos de caça furtiva e desmatação, através de queimadas, que prejudicam o habitat e a saúde das pessoas circundantes.
Com apenas 13 fiscais e uma viatura Toyota Hilux, o combate à exploração ilegal nos seis municípios com uma extensão territorial de vinte mil 252 quilómetros quadrados é deficiente.
De acordo com o responsável, a carência de técnicos e meios tem dificultado a contenção da exploração ilegal de recursos da fauna e flora, embora tenham auxílio da Polícia Nacional e das administrações municipais.
Abel Alcino Zamba referiu que para uma cobertura integral na fiscalização da actividade florestal o sector precisa de pelo menos 60 fiscais para o controlo da devastação florestal, dos incêndios e da caça furtiva.
Realçou que durante o primeiro semestre do ano em curso, o IDF realizou 17 actividades de fiscalização, vistorias e inspecção nas áreas de exploração florestal e mercados informais dos municípios do Cuanhama, Namacunde, Cahama e Cuvelai. (Angop)