O pároco da missão católica Nossa Senhora do Rosário de Quiculungo, João Carlos, exortou neste domingo a sociedade a cultivar cada vez mais o espírito de misericórdia para a construção de famílias coesas e harmoniosas.
Falando à Angop, a propósito da celebração da semana santa, o missionário considerou importante que os homens cultivem o espírito de misericórdia, porque este abre a porta para o reino de Deus.
Considerou a Páscoa como a transformação da vida, com a ressurreição de Jesus Cristo, “o Filho de Deus que morreu para salvar a humanidade”.
Para o pároco católico de Quiculungo, os cristãos devem amar ao próximo, visto que a união com Deus é o amor.
O sacerdote afirmou que amar ao próximo requer sacrifícios para se libertar das correntes do mundo, tendo acrescentado que o poder, como serviço “político, religioso e económico” é para servir e acolher aqueles que estão a sofrer.
Não se pode viver cativado das correntes do mundo, observou, adiantando que acima de tudo deve-se buscar a paz, a justiça, a caridade e o perdão.
Segundo o entrevistado da Angop, os cristãos devem buscar e praticar obras de misericórdia, uma por uma, ou de uma vez por todas, de maneiras a contagiar a sociedade.
Com uma população de 10 mil e 60 habitantes, maioritariamente católica, o município de Quiculungo compreende uma superfície de 475 quilómetros quadrados, onde estão também instaladas as igrejas Metodista Episcopal Africana Sião, Bom Deus, Assembleia de Deus Pentecostal, Adventista do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová
A sua sede, vila de Quiculungo, dista 138 quilómetros a nordeste de Ndalatando, capital da província do Cuanza Norte. (ANGOP)