O chefe de secção da área económica e produtiva da administração municipal de Quiculungo, província do Cuanza Norte, Fausto António Paulo, disse segunda-feira que as dificuldades de acesso ao crédito bancário estão a criar constrangimentos na actividade comercial na região.
O responsável afirmou à Angop que os agentes económicos locais estão com dificuldades financeiras para o relançamento da actividade comercial, fruto da descapitalização que enfrentam.
Defendeu a necessidade de tornar os créditos mais acessíveis aos comerciantes, para o relançamento da actividade comercial na região.
Fausto Paulo informou que a circunscrição debate-se também com a falta de estabelecimentos comerciais de venda de material de construção, facto que cria transtornos aos munícipes para edificação de suas residências, tendo por isso apelado aos empresários no sentido de investirem nesta área em particular.
O município do Quiculungo possui uma rede comercial constituída por 25 estabelecimentos comerciais retalhistas, das quais 14 em funcionamento e 11 encerradas devido a descapitalização dos seus proprietários, 15 cantina e três comerciantes ambulantes licenciados.
O município de Quiculungo, cuja a sede é a vila com o mesmo nome, situa-se a 138 quilómetros a nordeste de Ndalatando, possui uma extensão de 475 quilómetros quadrados e uma população estimada em 10 mil e 60 habitantes distribuídos em 30 aldeias e quatro zonas peri-urbana.
(portalangop.co.ao)