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    Crédito agrícola foi reembolsado

    Ministro Pedro Canga garante apoios

    Camponeses da província da Huíla reembolsaram mais de 200 milhões de kwanzas que adquiriram em crédito aos bancos comerciais, no âmbito do Programa Crédito Agrícola de Campanha, em curso desde o ano passado para facilitar a actividade dos pequenos e médios produtores agro-pecuários e de pesca artesanal.
    A informação está expressa no relatório da “Comissão Técnica de Acompanhamento ao Comité de Coordenação do Crédito Agrícola” divulgado ontem, onde se referem 376 contratos vencidos, com um capital estimado em 2,033 mil milhões de kwanzas.
    Do montante reembolsado, 194,777 milhões de kwanzas entraram para os cofres do Banco de Poupança e Crédito (BPC), 9,3 milhões para o Banco Africano de Investimentos-Micro Finanças e 222.300 para o Banco de Comércio e Indústria (BCI), enquanto o Banco Sol ainda não recebeu qualquer reembolso.
    Sobre os contratos vencidos, o BPC tem um total de 1,36 mil milhões de kwanzas para 188 contratos, o banco Sol 535 milhões para 116 contratos, o BAI 123,426 milhões para 22 contratos e o BCI 11,757 milhões para 50 contratos.
    O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas, Pedro Canga, garantiu que foram já concedidos 47 milhões de dólares em crédito a 24 mil camponeses de 17 províncias do país para fomentar a actividade agrícola. Pedro Canga afirmou que o Executivo disponibilizou, ao todo, 350 milhões de dólares para o crédito agrícola, sendo 150 milhões dirigidos ao Crédito de Campanha.
    O ministro disse que a concessão do crédito é da responsabilidade dos bancos comerciais.
    Uma das condições para o camponês ter acesso ao crédito é, informou o ministro, ser agricultor residente no local da concessão do crédito e dedicar-se em concreto à actividade agro-pecuária. Pedro Canga garantiu que existem “comités locais de pilotagem” onde os candidatos ao crédito devem submeter as propostas para serem analisadas. Estes comités são compostos por administradores municipais, autoridades tradicionais e técnicos do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.

    O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas garantiu que as taxas de juro do crédito são de 21 por cento, mas o beneficiário paga apenas 5,0 por cento do valor do crédito, cabendo ao Estado o pagamento dos restantes 16 por cento e a garantia do crédito.

    Fonte: Jornal de Angola

    Fotografia: Jornal de Angola

     

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