O director executivo da Pfizer, Albert Boula, admite que pessoas vacinadas contra a covid-19 “provavelmente” vão precisar de uma terceira dose da vacina, 6 a 12 meses um ano após a segunda dose, e de uma “revacinação anual”.
O director executivo da Pfizer, Albert Boula, admitiu quinta-feira que pessoas vacinadas “provavelmente” vão precisar de uma terceira dose da vacina contra a covid-19 seis meses a um ano após completarem vacinação, e não excluiu uma vacinação anual.
“É provável um cenário em que seja necessária uma terceira dose, algures entre seis a 12 meses depois da vacinação e, depois disso, uma revacinação anual, mas tudo isso tem ainda de ser confirmada. E, claro, as variantes terão um papel importante”, disse à CNBC.
Este cenário pode mudar dependendo da capacidade das vacinas para resistir às novas variantes da covid-19, mais contagiosas ou mais perigosas que o vírus original, como é o caso das variantes originárias do Reino Unido, Brasil e África do Sul.
No final de fevereiro, a farmacêutica tinha anunciado que iniciou testes sobre uma terceira dose da vacina para combater as novas variantes e de reforço da proteção e imunidade das pessoas, indicando que esta dose adicional poderia aumentar a resposta imunitária em até 20 vezes.
A vacina da Pfizer a ser administrada em todo o mundo, e que começou a ser distribuída em Portugal no final de dezembro do ano passado, tem uma eficácia de 91% contra a covid-19 e de 95% contra formas severas da doença até seis meses após a toma da segunda dose.