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    Covid-19: Munícipes do Zaire querem reforço da prevenção

    Os munícipes de Mbanza Kongo, província do Zaire, destacaram, nesta sexta-feira, a necessidade de as autoridades prestarem maior atenção à província do Zaire, por ser a segunda região do país mais infectada com a Covid-19, depois de Luanda.

    Dos 2.068 casos positivos registados país, dos 39 foram confirmados no Zaire (dez detectados na empresa petrolífera Angola LNG, oito na Base de Apoio às Actividades Petrolíferas “Kwanda”, dois na petrolífera Esso, 18 no município do Soyo e dois em Mbanza Congo).

    Em declarações à Angop, os interlocutores pediram que se reforce os meios de biossegurança e as campanhas de sensibilização para o cumprimento rigoroso das medidas de protecção individual e colectiva.

    O padre católico Eduardo Matumona sugeriu, ao Executivo, considerar com urgência a possibilidade da construção de mais um hospital de campanha no Soyo ou em Mbanza Kongo, para se juntar ao actual que está a ser instalado na sede municipal do Nzeto.

    Segundo o religioso, preocupa a sociedade local o facto de o Zaire estar em segundo lugar na lista de casos positivos no país.

    O religioso pediu à população o reforço das medidas de biossegurança, para se prevenir do contágio do vírus e consequente propagação em massa.

    Por sua vez o regedor do bairro Martins Kidito, Alfredo Ambrósio, pediu celeridade na construção do hospital de campanha no Nzeto, para que os pacientes da Covid-19 que apresentarem sinais acentuados da doença possam nele ser internados e tratados.

    “Estamos a cumprir as orientações sanitárias, mas é tarefa do governo criar condições de internamento dos doentes nos municípios onde já foram registados casos positivos desta pandemia”, sugeriu.

    Segundo fonte da Angop, o centro de doenças emergentes, localizado na comuna fronteiriça do Luvo, 60 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Kongo, dispõe apenas de 19 camas.

    O centro possui seis compartimentos para o internamento e uma área para os técnicos de saúde.

    Já o centro de quarentena institucional, criado no estaleiro da Genina, na via que conduz à localidade de Mbanza Mazina, possui dez camas.

    O centro acolhe um cidadão nacional, de 29 anos, que violou a cerca sanitária de Luanda.

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