O Vaticano lançou uma investigação ao Coro da Capela Sistina, depois de terem surgido alegações de que o grupo coral mundialmente reconhecido estaria envolvido em apropriação indevida, fraude e lavagem de dinheiro.
Segundo um comunicado emitido pelo Vaticano, esta quarta-feira, o Papa Francisco autorizou uma investigação às possíveis irregularidades financeiras há vários meses e que ainda estava em curso.
A declaração, conta a Reuters, surgiu horas depois de ter saído uma reportagem no La Stampa que revelava que tanto o administrador do grupo coral, um leigo, como o diretor, que é padre, estavam a ser investigados por suspeita de crimes financeiros. A Reuters e o La Stampa tentaram entrar em contacto com os dois homens mas sem sucesso.
O grupo foi fundado em 1471 e acredita-se ser o grupo coral mais antigo do mundo, com raízes que remontam ao ano 600. É composto por homens e meninos e tem um contrato de gravação com uma editora discográfica de renome. (Notícias ao Minuto)