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    Conselho de Paz da União Africana pede responsabilidade aos políticos

    Presidente da República Democrática do Congo Joseph Kabila garantiu que tudo está pronto para a realização do pleito no país

    O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPS) instou as partes políticas da República Democrática do Congo (RDC) a participarem plenamente nas próximas eleições e a demonstrarem sentido de responsabilidade nos actos e nas palavras de forma a criarem um clima favorável para a realização de eleições livres, democráticas e pacíficas no próximo fim-de-semana.
    O presidente da Comissão Africana, Jean Ping, e o Grupo dos Anciãos visitaram a República Democrática do Congo, para constatar o andamento dos preparativos das eleições que se realizam no próximo fim-de-semana.
    O Conselho sublinha no seu comunicado a importância capital de que se revestem estas segundas eleições pós-conflito na RDC, na consolidação da paz e do processo democrático naquele país.
    E pediu também ao presidente da Comissão Africana para continuar a acompanhar de perto a evolução da situação na República  Democrática do Congo e a tomar qualquer iniciativa que julgue necessária para apoiar o processo eleitoral e facilitar a sua boa realização no  próximo fim-de-semana.
    O presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, exortou o povo congolês à vigilância, à determinação e à disciplina para a organização de eleições presidenciais pacíficas naquele país da África Austral.
    Em conferência de imprensa em Kinshasa,  Joseph Kabila apelou à continuação dos esforços para a reconstrução do país e recordou que, “em 2006, havia mais problemas que actualmente, mas conseguimos organizar eleições credíveis, democráticas e transparentes”.
    O líder congolês garantiu que a Comissão Nacional Eleitoral Independente está pronta para a organização do escrutínio geral de 28 de Novembro e disse estar aberto ao diálogo com a sociedade civil e com a oposição para a realização de eleições pacíficas.

    Qualificando como “pretexto” a auditoria do serviço central reclamada pela oposição, Joseph Kabila disse que “não é preciso utilizar tal argumento”. Em 2001, disse o líder congolês, “prometemos reunificar o país, organizar eleições e reconstruir o país. Antes dessa data unimos o país em 2006, organizámos as eleições e desde então estamos a reconstruir o país”.As eleições do próximo fim-de-semana realizam-se numa altura em que aumentam discursos musculados do líder da oposição congolesa, Etiene Tshisekedi, insitando os seus apoiantes à violência  . A UA e a comunidade internacional condeou o discurso inflamado de Tshisekedi, e ofereceu o seu apoio ao governo.

    Fonte: Jornal de Angola

    Fotografia: AFP

     

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