Os moradores da cidade do Lubango, na província da Huíla, consomem água potável a partir da nova conduta, terminadas que estão as obras da primeira fase da rede de distribuição, anunciou quarta-feira o director local da Energia e Águas.
Abel da Costa disse que a primeira fase, consubstanciada na colocação das condutas estruturantes da estação de captação e tratamento da Tundavala, até ao reservatório do bairro da Mapunda, numa distância de 11.500 metros, ficou concluída há 15 dias.
Abel da Costa esclareceu que o abastecimento no centro da cidade ainda é feito através do sistema de distribuição antigo, enquanto decorrem as obras de substituição e ampliação da tubagem para os bairros periféricos.
O director acredita que, depois da conclusão definitiva dos trabalhos, a cidade do Lubango vai assistir a uma mudança radical do cenário vivido nos últimos tempos, no que concerne ao abastecimento de água. O projecto de reabilitação e ampliação do sistema de distribuição de água à cidade, cujas obras estão a cargo de uma empresa alemã, orça em cerca de 10,44 mil milhões de kwanzas e tem o prazo de 36 meses.
O director provincial garantiu que a conclusão das obras vai aumentar a capacidade de captação e reserva de quatro mil para 60 mil metros cúbicos de água.
A empreitada inclui a construção, pela primeira vez na cidade do Lubango, do sistema de tratamento de águas residuais, estações de águas captadas das nascentes da Senhora do Monte, Tundavala e Humpata, respectivamente.
Qualidade dentro dos padrões
O director Abel da Costa ressaltou que a água consumida na cidade do Lubango está dentro dos padrões de qualidade exigidos pelos organismos nacionais e internacionais da Saúde.
O responsável argumentou que a água fornecida aos habitantes do Lubango tem óptimas características minerais, por ser de boas fontes subterrâneas, além de estar sujeita às correcções para eliminar o défice de propriedades químicas.
O director destacou que a taxa actual de cobertura de água potável à população da província da Huíla, estimada em três milhões de habitantes, é de 51 por cento, com perspectiva de aumentar para 80 por cento até finais do ano.
O responsável defendeu a protecção e preservação dos locais húmidos. “Se não tivermos cuidado desperdiçamos e ameaçamos a vida do planeta e das gerações vindouras”, disse.
Garantiu que o Governo Provincial da Huíla está a envidar esforços para que o consumo aumente de forma substancial.
Fonte: JA