O segundo-comandante geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Paulo de Almeida, considerou que o país regista um “momento sensível, em que se agitam as vontades políticas e pessoais com manifestações, umas para apoiar e outras para reinvindicar direitos”.
Paulo de Almeida referia-se a este período que antecede a realização das eleições gerais, convocadas para 31 de Agosto próximo, quando discursava hoje (quarta-feira), em Luanda, na abertura do conselho consultivo alargado do Comando de Polícia de Protecção de Objectivos Estratégicos (CPPOE).
Neste sentido, o comissário-chefe disse que os efectivos da corporação devem estar preparados para lidar com situações de ansiedades, e mostrar aos cidadãos que a polícia está pronta para gerir a situação.
“O nosso papel não é só de repressão, mas também pedagógico”, lembrou Paulo de Almeida, que representou na cerimónia de abertura do conselho consultivo o comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos.
Reiterou ser uma força imparcial e apartidária, que tem patente estes princípios durante a sua actuação, particularmente em momento eleitoral.
“Não estamos de lado nenhum”, afirmou o responsável, para quem toda a actuação deverá basear-se na estratégia de asseguramento gizado pelo Comando Geral da Polícia Nacional para as eleições.
Anunciou que nos próximos dias a corporação dará sequência a formação de todos efectivos que estarão directa ou indirectamente encarregados do asseguramento do pleito.
O encontro, com término previsto para quinta-feira, decorre sob o lema “Com firmeza, garantimos a protecção dos objectivos estratégicos”.
Os trabalhos são orientados pelo comandante da CPPOE, comissário Francisco Wapota Kalambe.
FONTE: Angop