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    Brasil: Julgamento do ‘mensalão’ agita a Internet

    Hoje é o segundo dia do julgamento, no Brasil, do chamado caso o ‘mensalão’, processo que já invadiu as redes sociais, em especial o Twitter.

    A ‘ação penal 470’ prossegue esta tarde (14h em Brasília, 18h em Lisboa), prevendo-se que, tal como ontem, dezenas de pessoas voltem a protestar contra a corrupção na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    O julgamento, que começou quinta-feira, no , do escândalo que ficou conhecido no Brasil como ‘mensalão’, é considerado o de maior relevância dos 183 anos da história do Supremo.

    As palavras que fazem referência ao caso ‘mensalão’ estiveram quinta-feira entre as mais frequentes no Twitter, sendo os nomes mais citados os dos ministros Ricardo Lewandowski, revisor do processo, e Joaquim Barbosa, relator. No primeiro dia do julgamento, Joaquim Barbosa recebeu a alcunha de ‘Pelé do Planalto, tendo recebido uma “medalha de ouro” virtual.

    A ex-senadora Heloísa Helena, do PSOL, pediu pelo Twitter a punição dos culpados: “que o Brasil não sinta mais vergonha por ver pobre na cadeia pelo roubo de pão e corrupto impune pela cilga ‘mensalão'”.

    A palavra ‘mensalão’ não esteve entre as dez mais usadas, mas apareceu em tweets em outros países.

    Divisão de processo rejeitada

    A primeira sessão do mediático julgamento começou na hora prevista (14h) e ficou marcada por uma longa discussão sobre uma proposta para extrair vários processos do megaprocesso, que acabou rejeitada pelo Supremo. Nove dos 11 ministros votaram coantra, e dois a favor (Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio de Melo).

    Das cinco horas (tempo estipulado para cada sessão diária) previstas para discutir o envolvimento dos réus no escândalo, pelo menos quatro horas foram gastas com a questão da extração.

    A proposta de divisão do processo foi apresentada por Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça e advogado do réu José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural.

    Thomaz Bastos questionou a legitimidade do STF para julgar o caso, alegando que os “réus com foro privilegiado” – que só podem ser julgados pelo Supremo – estão à mistura com outros 35 réus que têm direito a ser julgados em primeira instância e com direito à apresentação de recursos.

    De acordo com a acusação, o esquema do ‘mensalão’ começou a ser arquitetado durante as eleições presidenciais de 2002, disse o ministro Joaquim Barbosa.

    FONTE: Expresso

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