O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, conhecido por suas críticas a “práticas sexuais não tradicionais”, impôs proibição do sexo gay consensual no Uganda, colocando em prática uma das mais severas penalidades para o ato no mundo.
Em seu último discurso, ele criticou as práticas sexuais “promovidas por pessoas de fora”, alertando os cidadãos de seu país para não se envolverem nos actos. Ele esclareceu sua postura firme sobre a prática “não tradicional” dizendo que a “boca é para comer, não para sexo”. Embora tenha sido um aviso público, nenhuma lei, a “prática errada” tem sido proibida até então.
“Nós sabemos o endereço do sexo, sabemos onde o sexo está”, disse o presidente ugandês.
Os internautas do Twitter riram da declaração do presidente, alguns deles perguntando como a proibição poderia ser imposta, enquanto outros se perguntavam quais eram as origens da ideia.
Como Uganda pretende proibir o sexo oral?
Há quatro anos, Museveni assinou uma lei severa anti-LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e pessoas transgênero) proibindo outra “prática errada”, sexos gays e lésbicos, chamando os gays de “repugnantes”. A pena pela violação da lei é uma das mais severas do mundo: prisão perpétua, embora sentença de morte tenha sido originalmente planeada. Além disso, a lei ameaça com prisão os que apoiam gays e lésbicas no Uganda.
O presidente ugandês anti-gay diz que quer proibir que os cidadãos do país pratiquem o sexo oral porque “a boca é para comer”. Que CHUPADA
Não é a primeira vez que Yoweri Museveni expressa a sua preocupação em relação ao sexo oral. Depois de assinar a lei anti-LGBT, ele anunciou que a outra questão preocupante é o sexo oral gay, porque aqueles que o praticam “podem voltar com vermes”. (Sputnik)