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    Bissau: Parlamento condena ataque à Rádio Capital FM

    Os deputados do Parlamento guineense aprovaram, por unanimidade, uma resolução a condenar o ataque à Rádio Capital FM, em Bissau. Comunidade internacional exige às autoridades que os responsáveis sejam levados à Justiça.

    Na resolução, divulgada esta quarta-feira (29.07) à imprensa, os deputados do Parlamento guineense repudiam e condenam o “ato de assalto, vandalismo e a barbárie praticada” na rádio “por um grupo de pessoas, alegadamente armadas, fardadas e encapuçadas”.

    Os deputados guineenses exortam também as “autoridades competentes a tomarem todas as diligências necessárias ao apuramento cabal do sucedido e a traduzir à justiça todos os responsáveis morais e materiais do ato”.

    O Parlamento guineense instruiu ainda a comissão permanente especializada para o assunto a “encetar diligências com vista a apurar os factos e as circunstâncias em que ocorreu o ato e apresentar o competente relatório à Assembleia Nacional Popular”.

    Na madrugada de domingo, um grupo de homens armados invadiu a Rádio Capital FM e destruiu as instalações.

    O ataque motivou reacções de toda a sociedade civil guineense e de vários partidos políticos.

    O Governo e o Presidente guineenses também condenaram o ataque, que está a ser investigado pela Polícia Judiciária do país.

    Comunidade internacional também condena ataque

    Esta quarta-feira, a comunidade internacional pediu igualmente às autoridades da Guiné-Bissau para tomarem as medidas necessárias para identificar os responsáveis do ataque à Rádio Capital FM, para que possam ser responsabilizados perante a Justiça.

    Num comunicado divulgado em Bissau, os cinco principais parceiros internacionais da Guiné-Bissau, agrupados no chamado P5, condenam com veemência a destruição das instalações da emissora privada guineense, acrescentando que o ataque viola a liberdade de expressão e o direito à informação das pessoas. Trata-se de algo “repreensível num Estado de direito e [que mina] seriamente a liberdade de opinião, que é fundamental nos Estados democráticos”, afirmam.

    A União Europeia, a União Africana, CEDEAO, a CPLP e as Nações Unidas solicitam às autoridades competentes que criem e garantam condições de segurança para os meios de comunicação social, frisando a necessidade de proteger os jornalistas para que possam realizar o seu trabalho livremente.

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