O secretário do comité de Luanda do MPLA para Organização Periférica e Rural, Bento dos Santos, Kangamba, visitou os bairros do Rangel e Boavista, município de Luanda, para constatar a situação do saneamento básico.
No bairro do Rangel Bento Kangamba inteirou-se das dificuldades que a administração tem em eliminar o lixo enquanto na Boavista foi vista a situação do saneamento e eliminação dos charcos.
Em declarações hoje, quarta-feira, à imprensa depois da visita de campo, o político apelou aos munícipes que tenham o máximo de cuidado com “o local onde vivem, trabalham, fazendo sempre limpeza e queimar o lixo, de modo a evitar o aparecimento do mosquito que transmite a febre-amarela e o paludismo”.
Alertou que cada cidadão deve manter a higiene do local onde reside no sentido de evitar doenças, que ultimamente têm provocado muitas mortes na cidade capital.
Temos que estar atentos a esse mal que enferma as populações, sustentou o Bento Kangamba, apelando as administrações, igrejas, líderes comunitários, autoridades tradicionais e de partidos políticos a sensibilizarem a população no combate a febre-amarela e outras epidemias.
O político lembrou que “a província tem estado a viver uma situação muito crítica, pois há muito lixo e as consequências na saúde pública são visíveis, daí urge a necessidade da colaboração de toda sociedade civil”.
Bento Kangamba chamou atenção para a necessidade da população preservar os contentores destinados à deposição dos resíduos sólidos que devem ser recolhidos pelas empresas de limpeza.
Defendeu ainda o reforço das medidas de saneamento básico através da promoção de campanhas de limpeza, visando combater os focos de lixo que é o responsável pela reprodução de mosquitos e outros vermes causadores de doenças.
Recentemente a organização Kabuscorp, de que é responsável, ofereceu 40 toneladas de medicamentos, alimentos, água potável, material de higiene e gastável a diversas unidades hospitalares públicas da periferia de Luanda.
A oferta surgiu em resposta ao apelo feito pela classe médica em virtude da ruptura de stocks nos hospitais que têm registado várias enfermidades, com realce para febre-amarela e paludismo, sendo as crianças as principais vítimas. (ANGOP)