O sociólogo Eduardo Alexandre considerou na sexta-feira, em Benguela, a sinistralidade rodoviária em Angola como uma emergência nacional, devido ao elevado número de vítimas que tem feito anualmente.
O sociólogo falava a propósito da mesa redonda sobre a “segurança nas estradas”, que reuniu, na Rádio Benguela, quadros das direcções provinciais de Viação e Trânsito e Transportes e Telecomunicações, da Saúde e de escolas de condução, para reflectir sobre esta matéria.
Sustentou que apesar das causas dos acidentes estarem identificadas, os altos índices obrigam a implementação de medidas a curto, médio e longo prazo para a inversão do fenómeno social.
O também professor de Sociologia, na Universidade Katyavala Bwila, defende que se deve fixar “prioridades” no tratamento da sinistralidade rodoviária.
Reconhece a preocupação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, relativamente ao número de acidentes de viação no país.
A Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT) revela que em 2009 morreram 2.867 pessoas como consequência de 13.967 acidentes de viação, que provocaram também 12.727 feridos.
Já em 2013, foram registados 4.305 mortos, de um total de 17.262 acidentes, com o saldo de 16.027 feridos. Até ao primeiro semestre de 2014, a polícia registou 8.286 acidentes, 1.985 mortos e 8.082 feridos, uma súbida drástica de casos… (portalangop.co.ao)
