A audição de António Brigas Afonso, esta sexta-feira, no Parlamento, trouxe algumas respostas à polémica relacionada com a alegada existência de uma lista VIP de contribuintes.
Na audição na comissão parlamentar, António Brigas Afonso, ex-diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), garantiu aos deputados que “nunca” autorizou “a elaboração de um tipo de controlo designado pela comunicação social de lista VIP”.
No entanto, o responsável admitiu que foi pensado, validado e até posto em fase de testes um filtro de proteção “especial” para garantir o sigilo fiscal.
Este mecanismo tinha inclusive a sugestão para que fossem protegidos “órgãos de soberania política”.
Brigas Afonso explicou, porém, que os mesmos ficaram “sem efeito” e que tal “metodologia nunca foi adotada definitivamente”.
Esta ideia, segundo o ex-diretor-geral do Fisco, surgiu numa reunião com técnicos norte-americanos que “estavam muito interessados nesta matéria”, mas apenas do ponto de vista técnico. (noticiasaominuto.com)