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    Artista Macy Gray prestigiou festival

    A artista norte-americana Macy Gray, uma das referências entre os norte-americanos convidados, disse no sábado ao Jornal de Angola que participar na terceira edição do Festival Internacional de Jazz de Luanda foi uma experiência agradável.
    Macy Gray confessou que estar em Angola pela primeira vez e participar numa actividade artística desta dimensão a vai ajudar a ter uma outra perspectiva musical dos vários géneros musicais que se fazem em África.
    Conhecida pela sua voz rouca e a miscelânea nos estilos funk, soul music, r&b, rock e hip-hop, afirmou não conhecer a música angolana, embora oiça trabalhos realizados em África. “Oiço muitas músicas africanas, mas não sei distinguir exactamente as origens dos estilos. Muitas delas podem ser angolanas”.
    A artista, que considerou Luanda “exótica” pelos seus contrastes, garantiu que vai tentar levar o máximo de informação sobre o que se faz em Angola em termos musicais.
    O saxofonista moçambicano Moreira Project disse sentir-se “muito feliz por ser africano” e poder participar nesta terceira edição do Festival Internacional de Jazz de Luanda. “Foi uma receptividade das pessoas incrível, o que ajudou a tornar o festival mais atractivo. É difícil exprimir o quanto foi gratificante participar num espectáculo da dimensão deste festival”, afirmou, entusiasmado.
    Além disso, explicou que tem realizado intercâmbios com músicos angolanos, como é o caso da cantora Afrikanita. “Isso prova que já existe uma relação profissional mais próxima entre moçambicanos e angolanos”.
    Para Kizua Gourgel, participar no festival foi uma troca de experiências que vai permitir uma maior internacionalização dos músicos angolanos. “É destas e outras iniciativas que se precisa para ajudar a divulgar e promover os estilos musicais.”

    Também Felipe Mukenga considerou que o Festival Internacional de Jazz de Luanda é uma experiência que permite aos artistas terem contactos com os mais variados estilos musicais. Na sua opinião, o jazz é “a mãe de todos os estilos musicais”, por ter uma base rítmica sólida, na qual os músicos aprendem a terem uma maior sensibilidade artística. “Aprendi a ter um sentido mais apurado por causa do jazz, que é uma grande escola para os artistas”.
    Afrikanita, uma das poucas vozes femininas a cantar jazz no nosso país, disse que em Angola este género já conquistou o público. “Apenas precisamos de festivais com esta dimensão para lhe dar maior abrangência”, concluiu.

    Fonte: Jornal de Angola

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