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    Angolanos residentes clamam por apoios em Portugal

    Os emigrantes angolanos em Portugal estão a passar muito mal. Tão mal, sem condições de assistência, por parte dos seus familiares em Angola, devido às restrições motivadas pela Covid 19, sobretudo no seio dos que sobrevivem em regime de auto-emprego, tarefeiros, de estudantes dependentes e nacionais com junta médica, etc..

    Há um clima de pânico que requer uma decisão urgente da parte do Governo angolano, a partir de uma medida excepcional, que contemple a reabertura do cartão Visa, suspenso há mais de cinco anos, que ia permitindo às famílias garantirem o sustento dos seus descendentes lá fora.

    A suspensão por Angola do serviço remeteu para a desgraça e indigência muitas famílias, que conseguiam sobreviver com as poupanças dos seus entes no país. Há agregados com rendas de casa em atraso há mais de quatro meses, pessoas doentes, sem a possibilidade de recorrerem aos serviços mínimos de assistência médica local, pequenos empresários e estudantes correndo o risco de serem penalizados, pela interrupção dos estudos, por não conseguirem suportar as despesas afins e um conjunto de situações típicas do cidadão deslocado por força das circunstâncias da vida. O número de emigrantes ronda os 20 mil, segundo estatísticas de 2017.

    Ao Governo bastaria uma concessão neste sentido às famílias, tal como era antes, e o problema seria minimizado sem o esforço dos dinheiros públicos.

    Este fragmento social com o nome de emigrantes são afinal seres humanos, com afinidades ao país e que a vida encaminhou para outros destinos, traduzidos na real necessidade da melhoria das suas vidas.

    As autoridades angolanas devem prestar auxílio sem reservas a estas pessoas, abrindo aos familiares a possibilidade de os apoiar através do cartão Visa, que foi instituído como solução prática e inteligente de resolver um problema, que funcionou muito bem antes e melhor ainda nesta acção de cariz humanitário.

    As organizações internacionais devem ser notificadas urgentemente no sentido de ajudarem com recursos os nossos compatriotas a superarem os efeitos da crise pandémica nas suas vidas. O tempo urge.

     

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