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    Angola tem dos mais baixos índices de criminalidade em África

    Paulo de Almeida - 2º Comandante da Polícia Nacional (Foto: Joaquina Bento)
    Paulo de Almeida – 2º Comandante da Polícia Nacional (Foto: Joaquina Bento)

    O segundo comandante-geral da Polícia Nacional, comissário chefe Paulo de Almeida, afirmou nesta terça-feira, em Luanda, que Angola é dos países africanos com os menores índices de criminalidade, mas o problema já requer especial atenção e competentes respostas transversais.

    Ao falar no acto de encerramento do curso básico de ordem pública e de especialização de trânsito em motociclos, o oficial comissário notou que tal realidade não deve acomodar a corporação, uma vez que os desafios são sérios e enormes.

    Considerou necessário que o país tenha uma polícia forte, coesa, disciplinada, bem equipada e com bom sentido de missão.

    Em relação aos novos agentes, referiu que devem estar satisfeitos por integrarem as estruturas da Polícia Nacional, mas alertou que para se alcançar patamares altos na corporação precisam começar da base.

    “O bom polícia é aquele que começa da base e vai evoluindo na sua carreira profissional”, notou.

    Segundo o oficial, não se pode dar espaço para que a criminalidade ganhe estrutura desestabilizadora no país.

    A acção da polícia, vincou, deve ser firme, consentânea e clara.

    Entretanto, afirmou que têm recebido informações preocupantes sobre o comportamento desprestigiante de alguns agentes na via pública, na abordagem ao cidadão e na recepção de queixas ou participações nas esquadras policiais.

    A propósito, aclarou que a falta de ética, abuso de autoridade, a linguagem dura, embriaguez, gasosa e outras atitudes nocivas às normas deontológicas da corporação terão respostas muito contundentes.

    “A Polícia Nacional tem um regulamento de disciplina muito claro e exigente. Não teremos contemplações em demitir da corporação todos quantos violarem grosseiramente as normas de conduta”, vincou.

    O comissário chefe Paulo de Almeida fez saber, por outro lado, que nos últimos tempos tem se registado algumas manifestações orientadas para culpabilizar a Polícia Nacional e, ao mesmo, a corporação tem sido acusada de violar os direitos humanos, “por não deixar desordenar e desestabilizar a ordem pública institucional”.

    “Constantemente temos sido referenciados como autores de um genocídio imaginário ocorrido no Monte Sumi, província do Huambo. A polícia não tem esta doutrina nem este estilo de actuação”.

    “Os dados sobre este triste acontecimento, em que foram assassinados os nossos polícias, foram divulgados pelos competentes órgãos oficiais. Tudo resto é pura especulação”, concluiu. (Angop)

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