Luanda– O programa de migração analógica para digital dos serviços de transmissão de dados, voz e imagens no país começa a ser Executado a partir do primeiro trimestre de 2012, pela Comissão Multisectorial, criada pelo Executivo para o efeito, anunciou hoje (terça-feira), em Luanda, o vice-ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Aristides Safeca.
Em declarações à Angop, sobre o projecto de Angola para cumprir com a meta internacional de migração digital até 2015, o responsável esclareceu que o processo se iniciará na referida data caso o roteiro e a proposta de investimentos apresentados pela comissão ao Executivo sejam aprovados.
“Acreditamos que a meta de 2015, de nível internacional, estaremos em condições de cumprir, mas a meta de 2013, da SADC, não será realizada em todo o país, apenas nas suas cidades capitais”, sustentou.
Quanto aos investimentos, o dirigente explicou que o valor a aplicar no projecto depende da aprovação pelo Executivo do roteiro, porquanto o OGE tem várias prioridades e cabe ao Executivo determinar o dinheiro certo para o programa.
Em relação à participação do sector privado, Aristides Safeca indicou que, com o início do programa, o empresariado privado participará na multiplicidade de oferta de serviços.
Acrescentou que o sector privado assegurará também a criação de um mercado importante, para a população ter acesso a um serviço de formação, informação e diversão, com qualidade e com as performances técnicas oferecidas pela tecnologia.
“É também nossa opção, com a parceria público privada assegurar que a Internet chegue à casa não só pelos meios comuns, mas também que a TV digital seja um canal para que a Internet chegue ao domicílio do cidadão”, afirmou.
Sobre as vantagens do processo, o vice-ministro mencionou que a migração servirá de oportunidade para a indústria nacional entrar num sector nascente, tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos.
A migração digital permitirá também a convergência entre os serviços de comunicações electrónicas e de difusão e nesta convergência possibilitará o surgimento dos produtores de conteúdos científicos, culturais, técnicos e políticos.
Fonte: Angop
Foto: Angop