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    Angola fecha janela com vitória frente ao Senegal

    Com 24 pontos do extremo base Pedro Bastos, a Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol encerrou com vitória expressiva, 82-51, sobre o Senegal, a disputa da segunda janela FIBA referente ao Grupo B, de qualificação ao Afrobasket´2021, a decorrer na cidade de Kigali, Ruanda.

    Tal como havia sido prognosticado, a partida começou com ligeiro ascendente dos senegaleses, mas não tardou e o equilíbrio passou a ser a tónica dominante, com paradas e respostas. Dois afundanços seguidos protagonizados por Pape Dime galvanizou os companheiros.

    Os angolanos, segundos na tabela classificativa com 10 pontos, atrás dos senegaleses, líderes com 11, souberam responder a altura, com uma defesa mais consistente. O base Gerson Domingos temporizava as jogadas até encontrar um companheiro para assistir ou assumia a finalização. Pouco depois, o técnico José Neto fez substituições, trocou Gerson Domingos por Childe Dundão, Carlos Morais por Gerson Lukeny.

    Pouco depois, foi a vez de Valdelício render Jone Pedro. A equipa passou a ser mais eficaz nos lançamentos de campo e não se deixava intimidar apesar da maior estatura do adversário. A vantagem mínima (20-19), no final do primeiro quarto, trouxe a tranquilidade que a equipa precisava.

    No segundo quarto, Valdelício, apesar da pouca mobilidade conseguia marcar pontos debaixo do aro, ao passo que Pedro Bastos concretizou nove pontos fruto de três lançamentos certeiros na linha de três pontos.

    Ao intervalo, Angola evidenciava toda a superioridade (44-30), para satisfação da equipa técnica. Após o regresso do intervalo maior, o trio de arbitragem parecia querer assumir o protagonismo do desafio, numa altura em que a autoridade do “cinco nacional” era por demais evidente (58-39), no final do terceiro quarto.

    O adversário usou das suas armas para tentar reverter o resultado mais teve na defesa angolana o principal obstáculo, apesar do critério de arbitragem. A dada altura, o Senegal parecia já não acreditar e consentiu a primeira derrota em seis partidas.

    No grupo C, os Camarões, já qualificados, foram derrotados pela Costa do Marfim, por 64-57. A equipa da casa teve o apoio do público e chegou a terminar a primeira parte em vantagem (29-26), mas não foi capaz de manter a consistência nos períodos seguintes. Os marfinenses terminaram com 10 pontos, Camarões com 7, os mesmos que a Guiné Conacri, no terceiro e último posto.

    Moçambique falha prova 22 anos depois

    Depois de 12 presenças consecutivas em fases finais do maior certame a nível do basquetebol continental, a selecção de Moçambique encerrou a participação com vitória, por 71-44, sobre o Quénia, a primeira em seis partidas disputadas nas duas janelas de qualificação.

    A derrota inesperada dos angolanos, sábado último diante dos quenianos, deitou por terra as aspirações da terceira equipa lusófona na competição.

    A réstia de esperança dos “irmãos do Índico” era serem repescados como quartos melhores classificados, mas o facto do Rwanda (país anfitrião da fase final) não ter terminado na terceira posição, tendo ficado uma abaixo, gorou as expectativas.

    Depois de 28 anos Quénia regressa à elite do Afrobasket em Kigali

    A selecção do Quénia regressa à elite do basquetebol continental 28 anos depois, após a vitória histórica sobre Angola por 74-73, sábado último, no Palácio dos Desportos de Yaoundé. A equipa liderada por Liz Mills garantiu presença no 30ª edição do Afrobasket Rwanda´2021, a decorrer em Agosto próximo na cidade de Kigali.

    Para a treinadora principal, a australiana Liz Mills, nada fazia crer que o feito fosse alcançado no desafio contra a “equipa mais forte do continente”. A partir do segundo período, o Quénia equilibrou o jogo de igual para igual com os hendecacampeões.

    “Respeitamos muito esta selecção angolana por ser a maior potência do continente, razão pela qual esta vitória teve um significado grande para toda a equipa. Defrontámos um adversário com jogadores que possuem maturidade competitiva, capaz de reverter o resultado a seu favor num ápice. Felizmente, no final a vitória sorriu para nós”, disse.

    O segredo foi usar a defesa como principal arma, de acordo com Mills. Bastou o sector atacante fazer o que lhe competia para que os quenianos carimbassem o visto no passaporte para o Rwanda, no último lance do jogo ao soar da buzina. O extremo Tylor Onwae foi o herói da equipa. Depois de perder o quarto inicial por 22-9, o Quénia foi superior no segundo (19-17) e repetiu a proeza nos quartos imediatos (25-17 e 21-17).

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    FonteJA

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