Após longos anos em que Angola tinha a Tunísia como única adversária de peso, a realidade actual do andebol feminino africano demonstra um equilíbrio salutar, afirmou esta terça-feira, em Luanda, a antiga guarda-redes da Selecção Nacional, Justina Praça.
Em entrevista à ANGOP, em reacção à conquista do 15º título africano, sábado, no Senegal, disse que após a estreia na prova continental, o país superiorizou-se aos restantes concorrentes por força dos métodos de treinamento, da qualidade física e técnica das executantes.
Segundo a presidente da Associação a Mulher e o Desporto, além de Angola (campeã), as selecções dos Camarões (vice-campeã), Congo (terceira) e Senegal (quarta), todas qualificadas para o Campeonato do Mundo de 2023, têm demonstrado evolução ímpar, fruto de investimentos a longo prazo.
A ex-internacional pelo Metz de França, acha que tal equilíbrio será benéfico particularmente para Angola, na perspectiva da sua ascensão em Campeonatos do Mundo e Jogos Olímpicos, longos anos depois sem adversária em África.
Na verdade, desde o seu primeiro título em 1989, Angola tem estado sempre no pódio, num reinado marcado por 15 troféus, sete dos quais consecutivos (de 1998 a 2012).
ANGOP