Vinte e cinco mil e 390 pessoas com deficiência foram retiradas das ruas do país de 2003 a 2018 e reintegradas em várias actividades do projecto “Vem Comigo”, sob a égide da Associação Nacional dos Deficientes de Angola (ANDA).
O projecto “Vem comigo” é financiado pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) supervisionado pela Fundação Lwini, coordenado e executado pela ANDA e tem como objectivo principal a recolha, formação, sensibilização, consciencialização de pessoas com deficiência, bem como reassentamento.
Os beneficiários recebem formação para apostarem na criação de cooperativas agrícolas e de piscicultura, assim como empreendedorismo visando o auto-emprego.
A informação foi prestada hoje (sexta-feira) pelo presidente da ANDA , Silva Lopes Etiambulo Agostinho, durante um encontro de técnicos e activistas do Projecto.
O evento visa motivar os associados e dar uma outra dinâmica a Associação na busca de formas para contornar a situação sócio económica para melhor ajudar a pessoas com deficiência face aos novos desafios económico, social e político do país.
Destacou a importância de se reintegrar os beneficiários no processo produtivo, através da formação e criação de cooperativas, para o número de pessoas com deficiência nas ruas.
A ANDA tem desenvolvido acções em todo país, sobretudo nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Huíla, Malanje, Uíge e Cuanza Norte.
Avançou que uma das prioridades da sua agremiação será a reintegração de 517 deficientes que estão no município do Mavinga, província do Cuando Cubango, ex-militares das FALA e suas famílias.
A ANDA existe desde 2003 e controla cerca de 57 mil e 917 associados.