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    Alunos queixam-se da falta de condições nas escolas para lavagem das mãos

    Crianças de diferentes escolas de Ndalatando, província do Cuanza Norte, manifestaram-se segunda-feira, preocupadas com a falta de condições para a lavagem das mãos nessas instituições, após o manuseio de objectos ou o uso de casas de banhos.

    Numa ronda efectuada pela Angop, em diferentes escolas desta cidade, a propósito do 15 de Outubro, Dia Internacional da Lavagem das Mãos com Água e Sabão, os alunos queixaram-se da falta de água corrente, balneários em funcionamento e de detergentes nas escolas, para lavarem as mãos.

    Apesar de serem educados para lavarem as mãos sempre que manusearem objectos, para prevenirem-se da contaminação de diversas doenças, a falta desses meios dificulta a higienização das mãos.

    Para Bernardo Manuel de 14 anos de idade, aluno da 7ª classe, apesar de a sua escola possuir torneiras para o fornecimento de água, a direcção da instituição fecha o balneário vetado o acesso dos alunos aos mesmos, alegando motivos de organização.

    Por seu turno, Gildo Neto, aluno da 8ª classe, da escola nº 20, sublinhou que a direcção daquele estabelecimento escolar não tem colocado a disposição dos alunos banheiras com água e sabão para lavarem as mãos.

    Já Celestino Manuel, aluno da escola primária de Camuzuzulo, adiantou que os seus pais e professores têm insistido na necessidade e importância da lavagem das mãos, para evitar contrair doenças, como a cólera, diarreias, vómitos e outras.

    Entretanto, a professora do ensino primário, Teresa Alexandre Cordeiro, defendeu que as crianças devem ser constantemente educadas a observarem os princípios de higienização das mãos, visando o seu crescimento saudável, para que possam aderir ao sistema de ensino e aprendizagem sem constrangimentos.

    Adiantou que, transmitir esses conhecimentos às crianças sobre a importância da lavagem das mãos contribui muito para a estabilização psicológica e elevação da auto estima e confiança do próprio aluno, em ambiente escolar.

    Já o enfermeiro Pedro Clementino Leitão adiantou que lavar as mãos constitui um dos melhores elementos que concorrem para a prevenção de muitas doenças transmissíveis por manuseio de objectos e alimentos contaminados, bem como uso de casas de banhos, como a cólera, diarreias, febres tifoide, vómitos e parasitoses intestinais.

    O também director do Centro de Saúde de Samba Cajú salientou que devido ao incumprimento desse desiderato, muitas crianças tem estado a contrair doenças que poderiam ser evitadas.

    O enfermeiro defendeu a difusão nas escolas, sobretudo pelos professores, da informação sobre a importância da lavagem das mãos com água e sabão a prevenção de doenças decorrentes da falta de higiene, acrescentando que os pais têm a obrigação de incutir esta cultura de lavagem das mãos antes e depois às refeições e de manuseio de objectos às crianças.

    O Dia Mundial da Lavagem das Mãos observa-se a 15 de Outubro, instituído com o objetivo de motivar as pessoas a lavar as mãos com água e sabão, com frequência, para prevenir doenças, sobretudo em crianças. (Angop)

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