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    ”Abraço Solidário Somos Angola” quer ajudar vítimas da seca

    A campanha ”Abraço Solidário Somos Angola” foi lançada, no passado dia 24 de Abril, pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e visa juntar bens para distribuir junto das populações afectadas pela seca extrema, no sul do país.

    O Presidente do Conselho de Administração das edições de Novembro, Drumond Jaime, diz que o balanço da campanha é “muito positivo” e apela aos angolanos no estrangeiro para se juntarem a esta onda de solidariedade.

    “Esta campanha está aberta a todos os angolanos e a todas as pessoas, de outros países, que queiram solidarizar-se com a população angolana. Em França vive um grande comunidade angolana e essa campanha está aberta a eles também. Se quiserem participaram, que nos contactem e vamos acertar para a entrega de material escolar, comida”, explicou Drumond

    O Presidente do Conselho de Administração das edições de Novembro, Drumond Jaime, garante que nos próximos quinze dias a ajuda deve chegar à população afectada pela seca.

    ” Produtos essenciais da cesta básica (…) Creio que dentro de 15 dias essa distribuição começará a ser ser feita e contará também com o apoio das administrações locais. São elas que conhecem aquelas pessoas que mais sofrem”, salientou.

    Milhares de angolanos afectados pela seca extrema estão a abandonar o país e a procurar refúgio na Namíbia. O alerta é do padre Pio Wacussanga, pároco dos Gambos, que pede às autoridades para declararem o estado de emergência para que a ajuda internacional possa chegar ao país.

    “Mais de 15 mil pessoas estão concentradas no norte da Namíbia. Nestas duas últimas semanas, jovens, que são da nossa missão e da nossa paróquia, vêm despedir-se e pedir a benção para avançarem para a Namíbia. Uns a pé são capazes de percorrer mais de 200 quilómetros e outros de boleia vão chegando até encontrar um buraco no arame da fronteira para conseguirem sobreviver”, referiu.

    Jacinto Pio Wacussanga fala “num ciclo de morte” e pede às autoridades para declararem o estado de emergência para que a ajuda internacional possa chegar ao país.

    “Era altura de se declarar estado de emergência para se permitir que as grandes agências internacionais de apoio humanitário façam o mapeamento da situação, articulem as acções com o governo, com a sociedade civil, com as comunidades locais para podermos ultrapassar o problema”, concluiu.

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    FonteRFI

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