A Universidade Mandume Ya Ndemufayo acolhe nesta quinta-feira, na cidade do Lubango, província da Huíla, o XXI Encontro da Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa (REALP), sob o lema “Ciência, Sociedade e Ambiente, A investigação Ambiental no Ensino Superior”. .
De acordo com Angop, a cerimónia de abertura do evento terá lugar no auditório da Mediateca do Lubango e as sessões de apresentação dos temas constituem os painéis desse encontro terão lugar na Escola Superior Politécnica do Namibe, nos dias 3 e 4 de Maio.
De acordo com uma nota de imprensa da Universidade Mandume chegada hoje, à Angop, a REALP , a decorrer até sexta-feira, conta juntar especialistas em questões ambientais de universidades de Angola, Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Pretende-se com este encontro, lê-se na nota, apresentar dados e discutir problemáticas ambientais centradas na realidade da África Subsariana.
A adopção de políticas ambientais eficazes, a economia neutra de carbono e a economia azul, são alguns dos temas a serem apresentados no evento.
Paralelamente ao certame, no âmbito de reuniões internas da REALP, serão apresentadas as propostas de doutoramento em gestão de políticas ambientais a implementar brevemente nas Universidades Eduardo Modlane, de Moçambique e Agostinho Neto, de Angola. Pretende-se também analisar a possibilidade de estender os estudos doutorais à Universidade Mandume Ya Ndemufayo.
A Rede Luso Brasileira de Estudos Ambientais – RLBEA foi criada em 1997 com o objectivo global de promover a cooperação científica na área do ambiente e do desenvolvimento sustentável entre Portugal e o Brasil.
Dando cumprimento aos objectivos estruturais definidos na sua génese, em 2004 a RLBEA expandiu as suas actividades para a África lusófona. Em 2011, durante o XIV Encontro anual da Rede, realizado no Recife, Brasil, foi decidido alterar o nome para “Rede de Estudos Ambientais dos Países de Língua Portuguesa (REALP).