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    Chefes da Apple, Twitter, Uber e Netflix declaram ‘guerra’ à Casa Branca

    Presidentes de uma série de grandes empresas norte-americanas aderiram à crítica em relação ao novo decreto do presidente recém-empossado, Donald Trump, que suspende a entrada de todos os refugiados, comunica o portal Mashable.

    “Apple não sobreviveria sem imigrantes, sem falar da prosperidade ou desenvolvimento que temos hoje em dia”, diz a edição, citando o chefe da multinacional Apple, Tim Cook.

    O empresário assinalou que o decreto de Trump afectou alguns dos seus colaboradores de modo directo e que a empresa fará todo o possível para ajudá-los. Segundo disse o CEO da Apple, citado pelo Mashable, a corporação já entrou em contacto com a Casa Branca e tentou explicar até que ponto será negativo o impacto que este documento terá na sociedade.

    O director-executivo do serviço de transporte privado urbano Uber, Travis Kalanick, também expressou sua preocupação com a política do presidente e afirmou que seus funcionários também foram atingidos por este golpe. De acordo com ele, o decreto afectou “milhares de motoristas”.

    Os directores da Netflix, provedora global de filmes e seriados de televisão via streaming, Reed Hastings, e o chefe do Twitter, Jack Dorsey, expressaram solidariedade com essa crítica e disseram que suas empresas obtiveram mais sucesso graças ao fato de lá trabalharem imigrantes. Dorsey frisou que o novo decreto prejudica a economia.

    As acções de Trump estão prejudicando os funcionários da Netflix em todo o mundo, e são tão não-americanas que isto dói a todos nós. Ainda pior, estas acções vão fazer os EUA menos seguros (através do ódio e perda de aliados) do que mais seguros. Uma semana muito triste, e mais ainda virá, com as vidas de 600 mil Sonhadores aqui, na América, sendo postas em risco iminente. Chegou a hora de juntarmos os braços para defender os valores norte-americanos de liberdade e oportunidade.

    O impacto humanitário e econômico do decreto executivo é real e desolador. Nós beneficiamos daquilo que os refugiados e imigrantes trazem aos EUA.

    Mais cedo, o fundador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, realçou que “os EUA são uma nação de migrantes” e que as pessoas devem ter orgulho nisso.

    A suspensão do acolhimento vigora pelo menos durante os próximos 120 dias, enquanto a aceitação de refugiados da Síria fica proibida por tempo indeterminado. Além disso, são endurecidas as regras de entrada no país, enquanto a entrada a partir de vários países de maioria muçulmana é suspensa por 90 dias. Segundo comunica a agência Reuters, se trata do Iraque, Irã, Síria, Sudão, Iêmen, Líbia e Somália. (Sputnik)

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