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    Variante ômicron oferece “risco elevado para o mundo”, diz OMS

    Organização Mundial da Saúde emitiu parecer alertando que variante ômicron representa risco elevado para o mundo

    Ainda não há mortes registradas em decorrência da nova variante

    Países com menor índice de vacinação devem ser os mais atingidos

    Organização Mundial da Saúde divulgou um novo parecer sobre a variante ômicron. Segundo a entidade, a nova cepa do coronavírus representa um risco elevado para o mundo. Ainda há muitas dúvidas sobre a ômicron e seus efeitos, mas a OMS já adverte que países devem se mobilizar para evitar que ela se espalhe.

    Até o momento, não há mortes associadas à nova variante. Ainda assim, a OMS está em alerta. “A variante ômicron tem um número sem precedente de mutações, algumas geram preocupação e podem influenciar na trajetória da pandemia”, alertou a OMS. “O risco global ligado à nova variante é bastante alto”.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde, os maiores efeitos deverão ser sentidos pelas populações mais vulneráveis. O temor é que a ômicron aumente o número de casos e sobrecarregue sistemas de saúde e, consequentemente, a mortalidade. Os países mais afetados podem ser os que têm baixa taxa de vacinação.

    O contágio mais alto com a nova variante se daria em função de a ômicron ser capaz de escapar da resposta imune gerada pelas vacinas que já existem. A OMS segue fazendo estudos para entender mais detalhadamente a nova variante.

    Proibição de voos
    A partir desta segunda-feira (29), entra em vigor a proibição de entraram no Brasil voos de seis países africanos. São eles: África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

    A decisão foi tomada após uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para evitar a propagação da variante ômicron.

    Reunião do G7
    O Japão anunciou nesta segunda-feira (29) o fechamento de suas fronteiras a todos os visitantes estrangeiros para frear a variante ômicron da covid-19 e, durante o dia, os ministros da Saúdo do G7 se reunirão em caráter de urgência para tentar estabelecer uma estratégia comum diante do avanço da pandemia.

    Três semanas após flexibilizar algumas restrições, o Japão decidiu implantar controles rígidos de fronteira, algo que muitos consideram coisa do passado.

    “Vamos proibir a entrada de estrangeiros de todo o mundo partir de 30 de novembro”, afirmou o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida.

    A variante ômicron, detectada inicialmente no sul da África, já está presente em vários países.

    Nesta segunda-feira, os ministros da Saúde do G7 (França, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido) se reunirão “para discutir a evolução da situação sobre a ômicron”, em um encontro organizado em caráter de urgência em Londres, que tem a presidência temporária do G7.

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