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    Valeram a pena todos os esforços pela Independência

    Ngola Kabango, um histórico da FNLA, disse ao Jornal de Angola que a Independência Nacional, que “conferiu nacionalidade ao povo angolano, foi ponto de partida para o desenvolvimento do país”.
    O antigo líder da bancada parlamentar da FNLA salientou haver “ainda muito por fazer”, mas que “valeram a pena todos os esforços para se conquistar a independência”.
    Os angolanos devem sentir que algo está a ser feito para o seu próprio bem, referiu e mencionou os exemplos da habitação, saúde, educação, energia eléctrica e água potável, “domínios em que Angola tem de crescer ainda mais”, mas elogiou “o conjunto de obras feito pelo Executivo”, em particular nos dez anos e paz.
    Ngola Kabango afirmou que na luta pela independência “os angolanos tinham motivação e atitude, coisa que os portugueses não podiam ter por não sentirem na pele o que é viver sob o jugo de alguém”.

    Importância da luta armada

    O líder do PRS recordou que a proclamação da Independência Nacional foi o culminar da luta dos angolanos pela libertação de meio século de colonização.
    Eduardo Kwangana referiu a importância da luta armada para a conquista da Independência Nacional em 11 de Novembro de 1975 e que, “apesar dos constrangimentos entre os três movimentos, o grande objectivo foi alcançado”.
    O líder do PRS declarou que “os angolanos esperavam depois da independência encontrar bem-estar social, o que não aconteceu devido ao conflito armado”.
    “Vamos continuar a trabalhar para os angolanos conseguirem ter os direitos e deveres consignados na Constituição”, garantiu e acrescentou que “os que lutaram pela libertação de Angola não devem recordados apenas no dia 4 de Fevereiro”.
    O político disse ser importante “deixar de haver assimetrias sociais”, que “os dez anos de paz se traduzem numa vitória dos angolanos” e desejou que se continuem a desenvolver os programas de melhoria e acesso aos bens básicos, como são os casos da água potável, energia eléctrica, habitação, saúde e educação.

    Celebrações no Bengo

    A cerimónia principal do Bengo dos 37 anos da conquista da independência nacional foi um comício realizado na comuna de Quicabo presidido pelo governador provincial.
    João Miranda recordou que festejar o dia da Independência Nacional é homenagear todos quantos directa ou indirectamente contribuíram para os angolanos se libertarem das amarras do colonialismo.
    Ao longo de 37 anos, referiu, o povo angolano registou uma série de conquistas, a principal das quais foi tornar-se dono do seu destino.
    O dia 11 de Novembro, sublinhou, representa “a conquista do bem mais querido” e “a garantia de melhores condições de vida”. O Executivo, neste espaço de tempo, disse, conseguiu construir muitas escolas, habitações, estradas, chafarizes, pontes e pontecos, postos de saúde e centros médicos e desenvolveu um programa de combate à pobreza.
    “Por tudo aquilo que os ancestrais fizeram em prol da nossa liberdade, Angola jamais volta a ser colonizada”, acentuou.
    O governador pediu aos estudantes que se empenhem em adquirir conhecimentos para poderem ser os continuadores da reconstrução e da reconciliação nacional.
    O comício foi animado por músicos António da Luz, Kilombadas, Man Sembilas, Vozes do Nambuangongo e pelo actor Sebastião Político.
    O governador, no âmbito dos festejos comemorativos da Independência Nacional, entregou, na comuna do Quicabo, uma viatura ao grupo musical “Vozes do Nambuangongo” e prometeu aos seus elementos apoio na gravação de um CD e de um vídeo e em acções de marketing.
    João Miranda, também no quadro das comemorações, anunciou que Caxito passa a ter mais dez táxis para serviços intermunicipais e entregou quatro autocarros a empresários e duas carrinhas a outras tantas associações económicas.
    Os autocarros fazem carreiras entre Caxito e Açucareira, Barra do Dande, Panguila, Dembos e Pango Aluquém. “Estou certo que os autocarros vão facilitar a circulação de pessoas e bens dos municípios”.

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