O acordo entre os líderes europeus deve ser assinado na cimeira de Dezembro e as medidas postas em prática nos próximos dois a três anos. É o calendário proposto pela chanceler alemã para aumentar a integração orçamental na União Europeia.
Angela Merkel defendeu este caminho para ultrapassar a crise da zona euro perante o Parlamento Europeu, em Bruxelas.
“Uma mais profunda integração económica e monetária exige uma política económica comum. Não havia, e continua a não haver, suficiente coordenação político-económica. Por exemplo, não é possível, no âmbito atual da união monetária, pedir ou mesmo exigir, mais capacidade competitiva a nível dos estados-membros, de forma a potenciar mais crescimento económico e emprego”, disse.
A eurodeputada alemã e co-líder do grupo dos Verdes, Rebecca Harms, não põe em causa o mérito das propostas, mas considera que é preciso mais urgência nas decisões.
“A senhora Merkel apresenta um calendário que implica uma longa caminhada. A falta de sincronia das políticas europeias começa a ser um grande problema”, afirmou.
Algumas das medidas propostas pela chanceler alemã passam por harmonização nos mercados financeiros e maior controlo de Bruxelas sobre os orçamentos nacionais.
Fonte: EN