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    Ucrânia: Kiev afirma confrontar-se com 42.500 homens no leste separatista

    As autoridades ucranianas afirmaram hoje que se confrontam no leste separatista com uma força de 42.500 homens apoiados por cerca de 550 carros de combate, o equivalente a um exército de um “país europeu médio”.

    (Foto: Lusa)
    (Foto: Lusa)

    Segundo Kiev, os militares ucranianos e os voluntários envolvidos nos confrontos no leste da Ucrânia, que ascendem a 50.000, defrontam uma força total de 42.500 homens, integrada em três quartos por rebeldes e em um quarto por soldados russos (cerca de 10.000), declarou o ministro da Defesa, Stépan Poltorak, durante uma reunião do conselho interparlamentar Ucrânia-NATO.

    Segundo o ministro, estas forças dispõem de 558 carros de combate e numerosas peças de artilharia. “Semelhante quantidade de armamentos era suficiente para armar um Estado europeu médio”, assinalou o ministro, que acusou a Rússia de ser o “principal organizador e patrocinador do conflito”.

    As autoridades ucranianas já referiram recear uma escalada das violências no leste separatista, onde os combates recomeçaram hoje, e à semelhança dos ocidentais responsabilizam há meses a Rússia de fornecer armas aos separatistas e enviar tropas regulares.

    Apesar da multiplicação das provas sobre a participação de soldados russos, Moscovo desmente qualquer envolvimento no conflito que já provocou mais de 6.400 mortos desde abril de 2014, e apenas admite a presença de “voluntários” russos, que por iniciativa própria terão decidido juntar-se aos combatentes separatistas.

    Segundo a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), dois russos capturados em 16 de maio reconheceram ser soldados no ativo em missão de reconhecimento, enquanto Moscovo referiu tratarem-se de “antigos militares”. Para Kiev, a captura destes soldados é uma “prova irrefutável” do envolvimento de tropas russas no conflito.

    As declarações do ministro ucraniano coincidem com o recrudescimento das violências no terreno, enquanto continuam sem efeito os esforços para relançar as conversações de paz.

    Na manhã de hoje, os combates regressara a Mariinka, localidade sob controlo das forças ucranianas a 30 quilómetros do bastião rebelde de Donetsk, onde na semana passada ocorreram sangrentos confrontos.

    Num sinal sobre as crescentes dificuldades na frente política, a representante da OSCE no grupo de contacto para a Ucrânia, Heidi Tagliavini, demitiu-se na semana passada após o falhanço do novo ciclo de conversações de 02 de junho, em Minsk.

    Uma reunião destinada a fazer avançar os acordos de paz foi adiada, com Kiev a acusar Moscovo de “boicotar as conversações”.

    Já o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, afirmou que Kiev promoveu uma série de “provocações” por ocasião da cimeira do G7, para que os ocidentais “mantenham as suas sanções” contra a Rússia.

    Segundo referiu hoje a chancelar alemã, Angela Merkel, na conferência de imprensa que encerrou a cimeira, os dirigentes dos sete países (Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, Itália e Japão) que estiveram reunidos na Baviera afirmaram a disposição em “reforçar se necessário” as medidas adotadas contra Moscovo. (noticiasaominuto.com)

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