VOA | Coque Mukuta
O Tribunal Provincial de Luanda, declarou esta Segunda-feira, 19 de Agosto extinto o processo crime contra o jornalista Mariano Brás que estava a ser julgado por crimes de injuria, difamação e calunia contra contra a imagem e o “bom-nome” do empresário libanês Kassem Hammoud, vulgo Castro, e um funcionário seu, José Francisco António Eduardo dos Santos.
O caso teve como base um artigo titulado “A história do inquilino que não paga renda há quatro anos’’ publicado em 2012 no extinto semanário A Capital.
Em 2013 e na sequência de uma acção contra ao jornalista a publicação publicou uma resposta daqueles dois empresários que apesar disso intentaram uma nova acção criminal contra Mariano Brás, que é agora extinto pelo Tribunal Provincial de Luanda.
A decisão do tribunal segue-se a um pedido do advogado de Mariano Brás, Vicente Pongolola, ter pedido que o caso seja abandonado porque aqueles que acusaram o jornalista de publicar uma notícia “injuriosa, difamatória e caluniosa” não compareceram na audiência de abertura do caso.
Mariano Brás diz estar feliz com a decisão do Tribunal Provincial de Luanda.
“Estou feliz. Embora, seja um daqueles processos que eu estava arrolado e só vem mostrar que temos feito bem o nosso trabalho”, disse.
“Eles desistiram porque nas audiências anteriores não conseguiram satisfazer os seus intentos”, sustentou.
Recorde-se que anteriormente Mariano Brás foi absolvido, juntamente com o jornalista Rafael Marques pelo Tribunal Provincial de Luanda, num caso em que foram acusados de crimes de difamação e injúria contra a figura do antigo Procurador-Geral da República (PGR) João Maria de Sousa.