Projecto inicialmente avaliado em 30 milhões de dólares vai atingir agora cerca de 51 milhões nos próximos meses e prevê proporcionar 155 postos de emprego a nacionais.
Sumol Compal.
A comparticipada angolana da Sumol+Compal vai aumentar em cinco mil milhões de kwanzas o investimento na sua fábrica em Angola.
Em causa, está um projecto inicial de três mil milhões de kwanzas, aprovado pelo Executivo angolano em Setembro de 2013 que prevê, segundo informação tornada pública na altura, a construção de uma fábrica em Angola para enchimento de sumos, néctares e refrigerantes da marca Sumol+Compal.
O projecto envolveu, na ocasião, um contrato de investimento celebrado entre a Sumol+Compal e a Angola Invest, comparticipada em 50,1 por cento pela empresa portuguesa e a Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP).
Esse contrato com a agência pública angolana responsável pelo investimento privado no país foi agora aumentado em valor e dimensão.
“O valor do aumento de investimento é realizado integralmente, através da transferência de fundos do exterior”, lê-se na adenda ao contrato, já aprovada por decreto presidencial, ao qual a Lusa também teve acesso.
O projecto vai permitir criar, na província de Luanda, 180 postos de trabalho permanentes, estando já especificado neste contrato que 155 serão para nacionais e 25 para expatriados.
O aumento do investimento é justificado no mesmo documento com a “necessidade de aquisição de infra-estruturas sediadas em Luanda para implementação do projecto”, o qual levará também ao “incremento da força de trabalho”.
Está ainda definido que este investimento deverá ser concretizado pela Sumol+Compal em seis meses.
Entretanto, o contrato de investimento com a Anip tinha sido assinado em 2013 e consistia na construção de uma fábrica de enchimento de sumos, néctares e refrigerantes, informou o grupo em comunicado.
O investimento previsto no contrato assinado com a Anip ascende a quase três mil milhões de kwanzas, a serem aplicados na construção e exploração de uma fábrica de enchimento de sumos, néctares e refrigerantes, em TetraPak e latas, incluindo distribuição e comercialização, na província do Cuanza Norte.
O investimento tem sido financiado com recurso a capitais próprios e concretizado por uma sociedade de direito angolano a constituir oportunamente. (jornaldeeconomia.ao)