Na região de Alepo o antigo hospital Al Chifa rebatizado “Hospital dos Homens Livres”, é um edifício de oito andares, mas apenas os dois primeiros estão operacionais devido aos bombardeamentos das forças governamentais.
Apenas os serviços de urgência e de reanimação funcionam. Os feridos recebem aqui os primeiros tratamentos e depois são enviados para outras unidades.
“Esta criança sofre de diarreia e de má nutrição porque a quantidade de leite para bebés não é suficiente. No hospital da universidade existem apenas 30 camas de criança para uma região com 6 milhões de habitantes” disse um médico.
Enquanto o médico falava com o repórter, deu entrada nos serviços um jovem rebelde ferido que o corpo médico tentou salvar em vão…
“Os filhos de Assad deviam ter o mesmo destino”, disse uma enfermeira em desespero.
“A morte dos mártires é uma motivação para nós. Haverá 100 combatentes para substituir cada um que morre. Determinados, fiéis e unidos” sublinhou um rebelde.
“Apesar de um poder de fogo limitado e a intensificação dos bombardeamentos, os insurgentes continuam a defender as suas posições em Alepo envolvendo-se numa batalha sem piedade que reclama diariamente vítimas civis”, destacou Farouk Atig, jornalista da euronews no local.
Fonte: EURONEWS