O Superintendente Angelino Serrote disse hoje, segunda feira, em Luanda, que as mortes por acidentes nas estradas constituem a segunda maior causa de óbito em Angola, depois da malária .
De acordo com o policial que falava no acto de lançamento da terceira fase da Campanha Nacional de Educação e Prevenção a Sinistralidade Rodoviária 2014 , os resultados destas comparações são de dois mil acidentes anuais o que significa a existência de um taxa de desaceleração a malária de sete por cento e uma aceleração de morte nas estradas de dez porcentos.
Disse que em 2003 houve um diferencial entre os falecimentos por malária e mortes por acidentes de viação de mais de oito mil casos, já em 2013 este número reduziu para dois mil e com tendência a aumentar, caso não se faça nada.
Disse que neste conjunto de sinistrados está a população activa, onde mais de 50 por cento das vitimas são cidadãos dos 15 aos 35 anos de idade .
Nesta senda Angelino Serrote considera que o país está a perder recursos humanos, a dilacerar famílias, tendo como principal alternativa neste momento a edução rodoviárias para as crianças, com a inserção de matéria sobre trânsito no currículo escolar, com vista adopção de um comportamento com tendências a corrigir os adultos.
Para ele a actual geração está afectada e precisa mudar o quadro consciencializando-se sobre a disseminação da prevenção rodoviária.
Disse que no primeiro trimestre de 2014 foram registados mais de dois mil acidentes, houve um incremento em relação a igual período de 2013 ,de mais de 234 acidentes, nestes foram já registadas mais de 992 mortes, o que determina um aumento de cinquenta óbitos.
Realça que constam igualmente destes dados mais de 835 feridos em detrimento de 65 do primeiro trimestre do ano passado.
“Nestes ferido, não temos o controlo daqueles que pereceram depois de 40 , 50 e 74 horas e por ai adiante , muito menos aqueles que sofrem com os traumas que os acidentes provocaram.” Acrescentou.
Disse que apesar das mensagens passadas pela aviação e trânsito e a policia nacional durante as campanhas de sensibilização e o dialogo com os peões, é necessário o engajamento da população nas campanhas de prevenção a sinistralidade rodoviária, realizadas nas igrejas, escolas nos mercados, porque na tipologia dos acidentes os atropelamentos estão em primeiro lugar e afecta mais de 38 porcento das mortes .
Os motociclos é outra classe de condutores que também preocupa a viação e trânsito porque há muitos jovens a conduzir desencartados , sem dominarem os aspectos de segurança deste transportes o que aumenta o risco nas vias.
Neste 12 anos de paz, prosseguiu o oficial, vemos um incrementos de acidentes que envolvem motociclos e uma redução de acidentes automóveis, devido a facilidade na obtenção de motorizadas e porque os condutores raramente se preocupam em obter a carta de condução destes veículos. (portalangop.co.ao)