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    Secretariado executivo da OMA realiza palestra na cadeia de Viana

    O secretariado executivo nacional da Organização da Mulher Angolana (OMA) realizou hoje, terça-feira, uma palestra subordinada ao tema ?Educar sem gritar? na cadeia feminina da comarca de Viana, em Luanda.

    Um ângulo da Cadeia de Viana (Foto: Joaquina / Lucas)
    Um ângulo da Cadeia de Viana (Foto: Joaquina / Lucas)

    Segundo a prelectora, a psicóloga Loidy Vaz de Almeida, que falava à imprensa, a iniciativa permitiu tirar “um sorriso” às reclusas e foi possível interagir com os filhos das detidas.

    “O propósito do secretariado executivo nacional da OMA é exatamente poder transmitir, interagir e educar as reclusas para pautarem por uma boa conduta e desta forma poderem transmitir isso aos seus filhos”, disse.

    Em relação ao tema da palestra, “Educar sem gritar”, a psicóloga fez saber que quando alguém está privado de liberdade pode desencadear algumas enfermidades ligadas a mente, desde a depressão, ansiedade, medo, entre outros, que vão influenciar no seu comportamento diário.

    Por isso, continuou, é necessário elucidá-las que têm os seus filhos consigo, por isso devem mudar o seu comportamento e educá-los sem transmitir-lhes esse estresse, depressão ou ansiedade, pois, na realidade, os petizes não têm culpa de ali se encontrarem.

    Por seu turno, a directora adjunta do estabelecimento prisional feminino de Viana, Aksana Mixinge disse que a cadeia tem cerca de 270 reclusas que se dedicam aos cursos de corte e costura, pastelaria, pintura, assistência social e têm realizado actividades produtivas.

    “Elas estão enquadradas no processo de escolarização, pois este estabelecimento é de primeira linha a nível do país e recebe o grosso das reclusas, sobretudo aquelas com penas altas”, avançou.

    Explicou que actualmente existem 21 crianças com as respectivas mães reclusas. “Este lugar tem a particularidade de permitir que as mães permaneçam com os filhos até os três anos, idade permitida pelo regime penitenciário. Após esse período as crianças menores são entregues à responsabilidade dos familiares”, enfatizou. (portalangop.co.ao)

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