Depois de dez dias de paralisação, os professores e educadores santomenses decidiram colocar um ponto final na greve. Ao cabo de negociações ocorridas durante o fim-de-semana nas quais participaram o Primeiro-ministro Gabriel Costa, o Ministro da educação Jorge Bom Jesus, bem como representantes do SINPRESTP, Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe, foi assinado ontem um memorando de entendimento.
Embora os professores reclamassem um incremento salarial de 25% acabaram por aceitar a proposta governamental de 10% de aumento, o que vai representar um esforço orçamental de 100 mil euros por mês. Apesar de ter concordado com esse compromisso, Gastão Ferreira, Secretário-geral do SINPRESTP, reconhece que nem todas as reivindicações do seu sindicato foram satisfeitas.
Entre vários outros pontos do memorando rubricado neste domingo, Gastão Ferreira, Secretário-geral do SINPRESTP, refere-se também ao que foi obtido quanto à evolução da carreira docente e, ao conceder que poderá haver um período de latência no cumprimento do que ficou estipulado, declara que o governo terá que respeitar a sua palavra até ao final do ano. (portugues.rfi.fr)