A nova ronda de negociações entre o governo moçambicano e a Renamo, esta segunda feira, 14 de outubro, durou apenas meia hora, porque não houve consenso entre as duas delegações para dar continuidade aos trabalhos.
Após alguns dias de suspensão, as delegações do governo moçambicano e da Renamo, retomaram esta segunda feira, em maputo, os trabalhos no quadro de uma busca de solução à crise político-militar em Moçambique, mas as duas partes não se entenderam, interrompendo, uma vez mais as negociações.
A Renamo, avançou com uma proposta para haver facilitadores nacionais e observadores estrangeiros na mesa de negociações, o que foi rejeitada pela delegação do governo moçambicano, provocando assim mais esta ruptura.
Tudo isto, tendo como pano de fundo os útimos ataques ocorridos este sábado, 12 de outubro, em Sofala, no centro do país, o que levou o chefe da delegação governamental nessas negociações, José Pacheco, a dizer que a Renamo deve ser desarmada.
“Estamos aqui, para repudiar o ataque militar da Renamo”, sublinhou José Pacheco.
Do seu lado, Saimon Macuiana, chefe da delegação da Renamo, pôs a tónica na exigência de facilitadores e observadores estrangeiros, sublinhando que “a solução da questão eleitoral, será importante para a paz e a democracia no país.” (portugues.rfi.fr)
Por Orfeu Lisboa