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    São Tomé e Príncipe: 4 candidatos presidenciais independentes desafiam MLSTP-PSD

    Apesar da ameaça de sanções, pelo menos quatro figuras de proa do MLSTP-PSD vão apresentar candidaturas independentes para a eleição presidencial de julho próximo, apesar do Conselho Nacional do partido ter eleito como candidato oficial o jurista e antigo primeiro-ministro Guilherme Posser da Costa.

    Algumas figuras de proa do MLSTP-PSD, o partido do primeiro-ministro Jorge Bem Jesus, decidiram avançar para as eleições presidenciais de julho 2021, apesar da decisão do Conselho Nacional do partido que elegeu a 20 de março Guilherme Posser da Costa como candidato oficial, jurista, antigo presidente do MLSTP, que em 2005 sucedeu a Manuel Pinto da Costa, primeiro-ministro entre 1999 e 2001, nomeado três vezes chefe da diplomacia santomense.

    Antes da votação, o MLSTP-PSD advertiu sancionar com despedimentos dos respectivos cargos na administração públicos militantes que violarem a decisão da comissão política e do Conselho Nacional do partido.

    “Todos os militantes, membros do governo, deputados, directores, gestores das empresas públicas e institutos, assessores, chefes de departamentos, chefes de secção, e outros cargos de nomeação política, que não respeitarem a decisão do Conselho Nacional, em violação do artigo 18 dos Estatutos do partido, serão exonerados imediatamente das funções que desempenham”, segundo o artigo N°2 da resolução que foi lida no conselho nacional, antes da votação.

    Elsa Pinto (ex-chefe da diplomacia santomense e vice-presidente do MLSTP) e Jorge Amado (ex-presidente do MLSTP vão concorrer à presidência como candidatos independentes, apesar da escolha de Guilherme Posser da Costa pelo MLSTP-PSD e a mesma posição terão Maria das Neves (ex primeira-ministra, que em 2016 concorreu às presidencais pelo MLSTP) e Victor Monteiro (coronel do exército na reserva, anunciou em novembro de 2020 que seria candidato independente) ambos militantes do referido partido.

    A direcção do MLSTP-PSD já avisou que os militantes que concorrerem como independentes assumirão as suas responsabilidades, apesar da eleição ser unipessoal e serão objecto de sanções disciplinares de acordo com os estatutos do partido.

    Pretende-se, segundo uma fonte do MLSTP-PSD, evitar que haja dispersão e desperdício de votos, que possam prejudicar o MLSTP-PSD.

    Aguardam-se os pronunciamentos de candidatos dos outros partidos e da sociedade civil, para as eleições presidenciais agendadas para julho próximo, mas ainda sem data marcada.

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    FonteRFI

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