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    Sanções contra Coreia do norte vitória de Trump

    Sanções do conselho de segurança da ONU, adoptadas ontem por unanimidade, contra a Coreia do norte, que continua com as suas provocações, tendo lançado em Julho dois mísseis de longo alcance, ameaçando directamente os Estados Unidos. Pode-se falar duma vitória de Trump, que obteve os votos da Rússia e da China.

    O conselho de segurança da ONU, adoptou este sábado, 6 de Agosto, por unanimidade, uma resolução reforçando as sanções impostas à Coreia do norte, privando assim a Pyongyang de 1000 milhões de dólares de receitas anuais.

    Estas sanções do conselho de segurança, respondem às repetidas provocações nucleares da Coreia do norte, que ainda em julho, lançou dois mísseis de longo alcance, com o seu presidente, dizendo que estava em condições de atingir os Estados Unidos.

    Pode-se dizer assim, tratar-se de um vitória diplomática de Donald Trump, que reagiu, aliás, através da sua conta no Twitter, saudado o voto unânime do conselho de segurança, sublinhando que estas sanções terão um “grande impacto financeiro” sobre Pyongyang, pois, representam um custo de “mais de mil milhões de dólares para a Coreia do norte.

    Logo a seguir, um comunicado da Casa Branca, afirmava que “o presidente apreciava a cooperação da China e da Rússia que viabilizaram a adopção da resolução”.

    O mesmo comunicado, sublinhava, que o presidente americano continuará a trabalhar com os seus aliados e parceiros para reforçar a pressão diplomática e económica sobre a Coreia do norte, para se pôr um termo ao seu comportamento ameaçador e desestabilizador”

    A resolução do conselho de segurança da ONU, é um sucesso para Trump, pois conseguiu convencer, desta vez, a Rússia e a China, dois dos 5 membros permanentes, que têm defendido mais o diálogo diplomático, com Pyongyang.

    A resolução foi proposta pelos Estados Unidos, para penalizar as exportações norte-coreanas, nomeadamente, nos sectores do carvão, do ferro e da pesca e obrigar a Coreia do norte a negociar.

    A bola está agora no campo norte-coreano que “deve responder” às solicitações internacionais, declarou, por sua vez, a embaixadora americana, na ONU, Nikki Haley.

    “São as sanções mais estritas contra um país, desde a última geração”, sublinhou a embaixadora americana.

    A China, a protectora da Coreia do norte, aconselhou Pyongyang, a negociar e este domingo, o ministro chinês dos negócios estrangeiros, Wang Yi e o seu homólogo americano, Rex Tillerson, pediram, durante o fórum da ASEAN, em Manila, a Pyongyang, para renunciar às suas ambições nucleares.

    A Rússia, votou a resolução, mas o seu embaixador, Vassili Nebenzia, na ONU, disse que “será impossível resolver o conflito com a adopção apenas de sanções pelo que tem de haver uma abordagem global e uma estratégia política.”

    Enfim, a França, apoiou sem hesitação a resolução, com o o seu embaixador, François Delattre, a dizer que se torna “cada vez mais urgente acabar com os programas nuclear e balístico norte-coreanos e trazer Pyongyang à mesa de negociações.”

    De notar que a resolução do conselho de segurança da ONU, acusa a Coreia do norte de levar a cabo “um desvio massivo dos seus fracos recursos” para continuar a desenvolver “armas nucleares e programas balísticos dispendiosos.” (Rfi)

    por João Matos

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