JN
A primeira sessão de julgamento do homicídio do triatleta Luís Grilo, esta terça-feira de manhã, em Loures, foi marcada pelas declarações de Rosa Grilo, que confirmou o conteúdo do depoimento prestado no primeiro interrogatório judicial.
A advogada da arguida solicitou que essa declarações fossem lidas na audiência, mas a juíza presidente opôs-se, alegando que estas estão transcritas.
Questionado pela juíza, Rosa Grilo confirmou a relação extraconjugal que mantinha com António Joaquim, mas afirmou desconhecer se a mesma era do conhecimento de Luís Grilo.
Rosa Grilo voltou a defender que Luís Grilo foi assassinado por um grupo de angolanos, devido a negócios com diamantes. Ao contrário do que é referido na acusação, Rosa Grilo falou de dois tiros e não de um, ambos disparados por um “homem branco”.
Sobre os mesmos diamantes, a arguida disse em tribunal que estes vinham em encomendas pequenas, sempre recebidas pelo marido.
Questionada sobre as datas em que Luís Grilo recebeu essas mesmas encomendas, Rosa Grilo entrou por diversas vezes em contradição. Também não soube explicar em tribunal porque é que, quando foi fazer queixa à GNR do desaparecimento do seu marido, deixou o seu filho quatro horas com o dito homem branco.