AFP
O opositor venezuelano, Leopoldo López, assegurou nesta quinta-feira que o fracassado motim militar da última terça-feira é parte de um processo para pôr fim ao governo do presidente Nicolás Maduro, que chamou de “ditadura”.
“Foi um primeiro passo”, disse López aos jornalistas na residência do embaixador da Espanha, onde refugiou-se na terça-feira após sair da prisão domiciliar por decisão dos seus guardas.
“É parte de um processo, é uma fissura que se tornará uma fissura maior (…) que vai acabar rompendo a barragem”, disse López na residência do embaixador da Espanha, onde se refugiou na terça-feira após ser libertado da prisão domiciliar.
Lopez negou que o motim que liderou ao lado de Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino tenha fracassado. “A ruptura começou”, disse, ressaltando que o que começou na terça-feira “é um processo irreversível”, porque os militares “perceberam que não estão sozinhos”.
“A fractura começou e é um processo irreversível”, pois os militares “perceberam que não estão sós”. “Falei com muitos generais. Esta ditadura vai acabar”, declarou Lopez.