Luanda – A trajectória política e cultural do início da luta armada foram relembradas durante uma palestra sob o tema “as ocorrências do quatro de Fevereiro no trajecto da luta de libertação nacional” promovido pelo Governo da província de Luanda.
A palestra que contou com o depoimento de oitos dos nacionalistas e sobreviventes do 4 de Fevereiro incluindo a rainha Engrácia Francisco Cabenha, faz parte de um ciclo de actividades que visam saudar a referida data
O palestrante, o general Diogo da Fonseca Mungongo, começou por falar da história de Angola desde a entrada dos portugueses, lutas de resistência nos reinos do Congo, Ndongo e Matamba, até a revolta dos escravos em Angola .
De acordo com o político a dominação cultural, a humilhação, a injustiça social, a miséria e a ocupação a que aos angolanos foram submetidos durante anos foram as principais razões que estiveram na base da organização de células políticas a nível do país, com o propósito de se inverter a situação.
Para Diogo Mugongo todos os angolanos são extremamente importantes na resolução de conflitos, advertindo da necessidade de se agir no momento certo, tendo em conta as oportunidades, saber criar as alianças e ser determinado.
Considerou que a unidade entre os povos africanos que comungavam os mesmos ideais assim como de outras partes do mundo, foi primordial nesta conquista, assim como o grande contributo prestados pelos terapeutas tradicionais.
Falou igualmente dos esforços empreendidos por estudantes angolanos no estrangeiros, no que toca a criação de associações nacionalistas que tinham como único objectivo fortalecer e concretizar o propósito de ter uma Angola livre e independente.
Aos jovens, o político lançou o desafio de serem a continuadores do desenvolvimento político, social e económico para alcançar um país cada vez melhor, conhecendo a verdadeira história da nação, dos heróis, assim como o sacrifício prestado em torno da liberdade. (portalangop.co.ao)
