Kim Yo-jong, de 30 anos, vai substituir a tia, Kim Kyong Hee, no ‘politburo’
No sábado, no Comité Central do Partido dos Trabalhadores, Kim Jong-un, líder supremo da Coreia do Norte, anunciou uma mudança da estrutura de comando do país.
O ditador determinou que a sua irmã mais nova, Kim Yo-jong, de 30 anos, vai substituir Kim Kyong Hee no organismo mais importante do país, o ‘politburo’.
Yo-jong, como recorda o The Guardian, raramente foi vista em público até 2010, altura em que foi fotografada a participar numa conferência do partido dos trabalhadores coreanos. E, a partir do ano seguinte, tornou-se uma presença assídua na comitiva do pai, Kim Jong-il.
Só em 2014 é que a irmã do líder viria a ser mencionada nos meios de comunicação da Coreia do Norte, quando acompanhou o irmão durante as eleições para a assembleia do povo supremo.
Desde que Kim Jong-un se tornou o terceiro líder da dinastia Kim, a sua irmã foi vista frequentemente a acompanhá-lo durante as viagens e outros eventos públicos.
A promoção de Yo-jong no passado sábado cimenta, conforme avança o The Guardian, “a sua posição como uma das mulheres mais visíveis na vida pública norte-coreana, ao lado da esposa do líder, Ri Sol-ju”.
Esta ascensão ao poder de Yo-jong não se traduz numa garantia de tratamento favorável, já que à medida que Kim Jong-un consolida a sua posição na liderança tem determinado uma série de medidas que já afetaram 140 altos funcionários militares e governamentais.
O jornal britânico relembra ainda que ele ordenou a execução de seu tio e conselheiro próximo, Jang Song-thaek, em 2013, e é ainda suspeito de envolvimento no assassinato de seu meio-irmão, Kim Jong-nam, no aeroporto de Kuala Lumpur em fevereiro.
Sobre a vida de Kim Yo-jong durante os anos que se seguiram à sua formação universitária pouco se sabe. Acredita-se que foi casada com Choe Song, filho do vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Choe Ryong-hae, no início de 2015, e que teve uma criança em maio desse ano. (Notícias ao Minuto)
