A vida de Maria Aliokhina, a Pussy Riot mandada para a prisão na Colónia de Trabalhos Correccionais número 28 na região de Perm, nos Urais, tornou-se completamente cinzenta. “Tudo é cinzento aqui à volta, mesmo alguma coisa seja de outra cor, tem sempre algum tom de cinzento. Tudo: os prédios, os alimentos, o céu, as palavras”, descreve ela numa carta publicada esta segunda-feira no semanário russo New Times.
Aos 24 anos, a artista de cabelo ruivo-alourado com um ar fágil, que muitas vezes se apresentava com uma fita no cabelo, mãe de uma criança pequena, foi condenada a dois anos de prisão por ter cantado uma “oração punk” na catedral de Cristo Redentor, a dois passos do Kremlin, em Fevereiro, pedindo à Virgem que espantasse Vladimir Putin para longe do poder, num julgamento que gerou indignação internacional. Ler mais
(publico.pt)