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    Província de Malange recebe estátua da rainha do Ndongo Njinga Mbandi

    A estátua de Njinga Mbandi que se encontrava no Largo do Kinaxixe, em Luanda, vai ser transferida para a província de Malange, em 2012, para simbolizar as batalhas travadas nessa região durante a repressão colonial.
    A informação foi divulgada na quinta-feira, em Malange, pela ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, quando procedia ao balanço das actividades que desenvolveu durante a visita à terra da Palanca Negra Gigante, onde se inteirou dos monumentos históricos existentes, das obras em curso da biblioteca provincial e do Cine Turismo.
    Sem avançar muitos pormenores sobre a transferência, disse que a escultura da rainha, nascida em Malange, vai ser colocada num dos largos da capital da província, a ser indicado pelo governo provincial.
    A ministra, que considerou positiva a visita, disse que conseguiu identificar alguns monumentos históricos, com realce para os túmulos onde se encontram sepultados os reis do Ndongo, o cemitério de figuras históricas em Kapanda e o memorial de Teka Dia Kinda, que vão ajudar o Ministério a catalogá-los, para que façam parte da lista do património mundial.
    “O Instituto do Património Cultural vai contribuir muito para a gestão de alguns sítios e locais históricos que visitámos, uma vez que são bens para os quais o Ministério quer uma projecção internacional, com base no projecto da Unesco”, disse.  Segundo ainda a ministra, o Ministério da Cultura  vai ajudar o governo de Malange na construção de bibliotecas e salas de cinema.
    O governador Boaventura Cardoso, adiantou que a província vai ter, no próximo ano, um programa televisivo local, para divulgar a dança, música, artesanato, instrumentos musicais e turismo, como realidade cultural da província.

    Proliferação de igrejas motivada pela guerra

    A ministra admitiu haver a proliferação de 1.200 denominações religiosas reconhecidas, que surgiram motivadas pelo conflito armado que o país enfrentou.
    A titular da pasta da Cultura prestou esta informação durante um encontro que manteve com os representantes de 39 igrejas reconhecidas na província de Malange, tendo afirmado que durante o período colonial e até à década de 1990, apenas 83 religiões estavam reconhecidas pelo Estado.
    O fenómeno religioso, de proveniência estrangeira, tem acarretado influências negativas, com realce para a degradação moral e cívica dos cidadãos, perturbação da ordem pública, poluição sonora e outras práticas menos abonatórias, afirmou Rosa Cruz e Silva.
    Para se combater esta proliferação religiosa, foi criada uma comissão interministerial, sob decreto presidencial, que está a trabalhar no sentido de se diminuir a extensão do fenómeno a nível do país.

    Fonte: Jornal de Angola
    Fotografia: Jornal de Angola

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