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    Projecto de responsabilidade social da Odebrecht beneficia mais de 7 mil pessoas

    Paulo Campos, Odebrecht (Foto: D.R.)
    Paulo Campos, Odebrecht
    (Foto: D.R.)

    Denominado Kukula Ku Moxi, que na língua nacional quimbundo quer dizer ‘crescer juntos’, o programa envolve 923 produtores de algumas regiões das províncias do Cuanza Norte, Benguela e Malanje.

    Um total de 7.238 pessoas beneficia de um projecto de responsabilidade social da Odebrecht que visa promover a agricultura familiar, desenvolvido nas regiões de Laúca e Cambambe, ambas na província do Cuanza Norte, Sonaref, em Benguela, e Cacuso, em Malanje), avançou ao Expansão Paulo Campos, director de Sustentabilidade da empresa. Denominado Kukula Ku Moxi, que na língua nacional quimbundo quer dizer ‘crescer juntos’, indicou, o programa envolve 923 produtores daquelas zonas, onde a Odebrecht se encontra a operar. Conforme sustentou, o Kukula Ku Moxi apoia agricultores familiares, para que possam produzir com qualidade e maior rendimento, num mercado estimulado pela empresa.

    “Em todos estes lugares, estimulamos os agricultores familiares a produzirem com mais tecnologia e também apoiamos adquirindo os bens que eles produzem. Neste projecto, capacitamos as pessoas, distribuímos sementes, e estimulamos a cooperação entre elas como uma forma de boa organização comunitária que pode gerar rendimentos”, afirmou o responsável.

    Do rol de projectos de responsabilidade social desenvolvidos pela empresa, o director de Sustentabilidade da Odebrecht destacou também o Acreditar Angola, que consiste na capacitação contínua de pessoas das comunidades em que a empresa desenvolve projectos, em áreas produtivas como carpintaria, serralharia, armação, operação de máquinas pesadas, para serem inseridas nas obras.

    Até ao momento, disse, foram já formados, no âmbito deste projecto, 3.576 pessoas, das quais foram 1.663 contratadas para o quadro de colaboradores da empresa.

    O Acreditar ‘nasceu’ no Brasil e espalhou-se por vários lugares do mundo onde que a empresa está presente, associado às principais obras. Em Angola, está a ser implementado há cerca de 10 anos, pouco depois de ter sido lançado no Brasil, tendo o primeiro no País arrancado na província de Benguela.

    “O Acreditar migra para onde existam obras da empresa. Temos hoje no Laúca, em Cambambe, no Zango, em Cacuso, Capanda e no Lobito. Uma boa parte da nossa mão-de-obra provém do Acreditar. A primeira ideia dos nossos projectos, normalmente, é a geração de renda, e a segunda, a capacitação”, referiu Paulo Campos.

    Sobre o compromisso da Odebrecht para com o desenvolvimento sustentável de Angola, o responsável afirmou que a multinacional brasileira, em todos os locais onde actua, tem uma estrutura totalmente voltada para a sustentabilidade, na medida em que trabalha com uma política corporativa que estabelece as regras básicas que dizem respeito a um relacionamento respeitoso com o ambiente e com as pessoas que o usam.

    Questionado sobre a influência da actual situação económica de Angola na implementação de algumas obras a cargo da construtora, Paulo Campos frisou estar a notar alguma retracção nos projectos de alguns clientes, o que, “como é óbvio”, tem reflexos na empresa.

    “O petróleo já esteve alto, já esteve baixo. O reflexo do preço do petróleo é sentido também de maneira diferente por cada um dos nossos clientes. Entretanto, não há reflexo algum em relação ao nosso cuidado com a sustentabilidade. Isto é uma premissa básica”, garantiu. (expansao.ao)

    Por: Francisco de Andrade

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