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    Primeiro-ministro avisa que futuro “não é um tempo de facilidades”

    (Foto: Pedro Granadeiro / Global Imagens)
    (Foto: Pedro Granadeiro / Global Imagens)

    O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, avisou que o futuro “não é um tempo de facilidades” mas sim de exigência, apesar dos maiores sacrifícios já terem passado, considerando que as pessoas sabem que não vale a pena criar “ficções”.

    Passos Coelho discursava na sessão de apresentação no “BizFeira”, que decorreu no Europarque, em Santa Maria da Feira, tendo afirmado ser “inquestionável” que o tempo futuro “exigirá muitíssimo de todos nós” e que “não é um tempo de facilidades”.

    “Claro que aqueles – que são a grande maioria dos portugueses – que passaram nestes últimos três anos por muitas dificuldades e por muitos sacrifícios, prefeririam agora ouvir uma coisa mais entusiasmante. (…) Mas as pessoas sabem, aprenderam ao longo destes anos que não vale a pena criarmos ficções”, defendeu.

    Sublinhando que o caminho ainda “vai ainda exigir muito” da parte dos portugueses, o primeiro-ministro ressalvou que não será “o mesmo tipo de exigência que se colocou nestes três anos”.

    “Nós nestes três anos estivemos a corrigir situações muito drásticas e portanto tivemos de lançar mão de medidas muito emergentes, típicas de situações de urgência e de emergência”, explicou.

    Apesar dos alertas, Passos Coelho disse ter “muita confiança” no futuro porque sabe “que os tempos de maiores dificuldades e de maior sacrifício” já passaram, mostrando-se convicto que este será o caminho a seguir “qualquer que seja o Governo futuro” já que “os portugueses não querem mesmo regressar ao passado”.

    “Aqueles que ao nível do Estado e do Governo não tiverem aprendido essa lição, não tenho dúvidas que serão rejeitados pela nossa comunidade política, pelos portugueses, pelas famílias e pelas empresas”, disse.

    “Temos de perder menos tempo com discussões que são espúrias. Por exemplo, perde-se imenso tempo a saber se Portugal deve ter um modelo de desenvolvimento mais baseado em valor acrescentado ou em salários baixos”, acrescentou.

    Na opinião de Passos Coelho “não vale a pena continuar essa discussão” porque se Portugal tivesse de “escolher um modelo de salários baixos” perderia sempre, defendendo que a opção “será sempre por acrescentar na cadeia de valor inovação aos processos”.

    O governante defende por isso, que nos tempos que se seguem as apostas devem “comprovadamente ter condições para funcionar”.

    “Não estou com isto a dizer que não há lugar para o erro. Em Portugal, durante muitos anos, estigmatizou-se em excesso o erro. Varreu-se o erro para baixo do tapete e depois não demos a devida a atenção a quem aprendeu com os erros”, criticou.

    Passos Coelho defendeu ainda a necessidade de em Portugal se “usar mais e melhor” toda o rede e valor associado à diáspora portuguesa, enfatizando a aposta na “capacidade para sermos mais colaborativos”. (jn.pt)

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