O presidente da Assembleia Nacional de Cuba, Ricardo Alarcón de Quesada, está desde ontem em Luanda, para uma visita de cinco dias, com vista ao reforço da cooperação parlamentar entre os dois países. Ricardo Alarcón de Quesada disse aos jornalistas que a sua visita a Angola serve para aprofundar o diálogo e reforçar a cooperação entre os dois países, em particular no domínio parlamentar.
“Os parlamentos de Angola e Cuba têm uma relação muito boa. Temo-nos apoiado mutuamente e vamos continuar a trabalhar sempre juntos para reforçar ainda mais as nossas relações”, disse.
Ricardo Alarcón de Quesada considerou “ impressionante” as mudanças registadas em Angola. “Há mais de 20 anos que não venho a Angola e é tudo completamente diferente. Hoje, o país é completamente livre, independente e está em condições de explorar os recursos naturais para o seu desenvolvimento”, disse.
O presidente da Assembleia Nacional de Cuba, que foi recebido à chegada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, João Lourenço, destacou as relações diplomáticas bilaterais e noutros domínios. “Temos uma cooperação muito importante no domínio da saúde, educação e em alguns sectores de desenvolvimento com algumas linhas de produção”, acrescentou.
Ontem, Ricardo Alarcón de Quesada foi recebido pelo vice-presidente do MPLA, Roberto de Almeida. Para hoje, estão marcados oficiais entre os presidentes dos dois parlamentos. Ricardo Alarcón de Quesada tem ainda encontros com os ministros da Educação e da Indústria. O líder parlamentar cubano tem igualmente na agenda uma visita à nova urbanização do Kilamba, em Luanda. Está prevista uma homenagem aos combatentes cubanos tombados em Angola e visitas ao centro cultural Agostinho Neto e ao memorial da batalha de Kifangondo, além de encontros com veteranos de guerra.
Ricardo Alarcón de Quesada profere no Palácio dos Congresso uma palestra sobre “Cuba: opções e perspectivas”, dirigida a deputados, magistrados, membros do Executivo e da sociedade civil angolana. O programa prevê ainda visitas a empreendimentos sócio-culturais e económicos.
FONTE: JA