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    Presidente argentino anuncia acordo para adiantamento de fundos do FMI

    O Presidente da Argentina anunciou hoje que foi concluído um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para um adiantamento da entrega de fundos do empréstimo concedido em Junho, numa altura “de desconfiança dos mercados”.

    O FMI vai avançar “com todos os fundos necessários para garantir a execução do programa financeiro do próximo ano”, declarou o Chefe de Estado pouco antes da abertura dos mercados.

    Estas declarações surgem após dias de grande volatilidade e de queda do peso.

    Em Junho foi alcançado um acordo para o FMI conceder um empréstimo de 50 mil milhões de dólares à Argentina, que seria pago ao longo de três anos.

    “Na semana passada, tivemos alguns sinais de desconfiança dos mercados, particularmente em relação à nossa capacidade de garantir um financiamento para 2019”, afirmou Mauricio Macri.

    A volatilidade do mercado de divisas levou a uma desvalorização do peso, que na terça-feira atingiu um novo recorde, negociando a 32,07 unidades por um dólar.

    Hoje, o peso argentino começou a negociar a 32,15 por dólar. Desde o início do ano, o peso registou uma desvalorização de mais de 68% face ao dólar.

    Na sexta-feira, a bolsa de Buenos Aires caiu 5,11% na sequência de uma queda de 30,5% das acções do grupo financeiro Supervielle, que um dia antes anunciara maus resultados.

    Com uma inflação que em Julho ficou em 19,6%, a economia argentina está à beira da recessão.

    “Garantir o financiamento para 2019 vai permitir o reforço da segurança e o regresso ao caminho do crescimento mais depressa”, acrescentou o Presidente argentino.

    O Governo adoptou um programa de austeridade exigido pelo FMI, que inclui a supressão de postos de funcionários públicos e uma menor redução de impostos sobre algumas exportações.

    O défice orçamental da Argentina é historicamente elevado, o que alimenta a inflação. Os governos de Nestor Kirchner e depois da sua mulher, Cristina (2003-2015), financiavam este défice com a emissão de moeda, enquanto o actual Governo de Macri quer combater o défice contendo a dívida e limitando a despesa pública. (Notícias ao Minuto)

    por Lusa

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